Jesuítas esperam regressar à China

Os Jesuítas não escondem o desejo de regressar à China, país no qual estiveram presentes desde as origens da Companhia de Jesus. É o que revela o Geral cessante, Pe. Peter-Hans Kolvenbach. Citando “o sonho de São Francisco Xavier” e “a maravilhosa actividade apostólica de Matteo Ricci e dos seus companheiros”, este responsável assegura que os Jesuítas em causa “conseguiram pregar Cristo com a linguagem da cultura e da mentalidade chinesa, superando os preconceitos e os sentimentos de superioridade europeus”. Esta tradição impulsiona os membros da Companhia de Jesus a não retirar o olhar da China, dado que a Ordem “não renunciou nunca ao desejo de servir o povo chinês nas suas aspirações espirituais”. Por este motivo, quando em 1949 os Jesuítas foram expulsos da China, muitos deles permaneceram em países próximos “esperando uma boa oportunidade para voltar ao seu lugar”. “Para a Companhia de Jesus, apesar de uma presença actual bastante modesta, ainda é o tempo da espera”, confessa o Pe. Kolvenbach. Resta “esperar que os esforços da Santa Sé para reiniciar as relações com a China nos permitam voltar a uma missão tão ligada à história da Companhia”. Nesta segunda-feira, iniciou-se em Roma a 35ª Congregação Geral da Companhia de Jesus, convocada para eleger o novo Geral dos Jesuítas Na Congregação participam 225 Jesuítas, dos quais 216 são eleitores. Dos delegados, 18 são da África, 40 da América Latina, 64 da Ásia e Austrália, 69 da Europa e 34 da América do Norte. Portugal conta com 2 delegados. Redacção/Zenit

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