Jejum cristão não é dieta de elegância

Renúncia Quaresmal de Vila Real para a recuperação de jovens toxicodependentes e formação de adolescentes em risco O jejum cristão não “é dieta de elegância e moda, de estética e desporto, de terapia ou convalescença, e muito menos desprezo pelo corpo ou sinal de tristeza, mas um gesto de amor às pessoas e comunidades cristãs, retirando algo da nossa boca para as ajudar” – sublinha D. Joaquim Gonçalves, bispo de Vila Real, na Mensagem para a Quaresma deste ano. Com o título «Viver a Quaresma com S. Paulo», o bispo de Vila Real realça na sua mensagem que o “jejum quaresmal ensinar-nos-á também a pôr ordem na vida pessoal, a evitar uma certa «vadiagem» de comportamento, a ser senhores da nossa vontade, a disciplinar o tempo, a saber viver na pobreza e na abundância, a dispensar televisão e bailes e a Internet, dizendo como Paulo, «disciplino o meu corpo e mantenho-o na obediência», «completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu corpo que é a Igreja»”. O documento quaresmal do prelado frisa também a renúncia quaresmal destina-se – em partes iguais – a duas obras diocesanas: ao «Projecto Homem» e à associação diocesana «Via Nova», dedicadas respectivamente, ao serviço de recuperação de jovens toxicodependentes e à formação de adolescentes em risco. Para a educação da centralidade da integridade do mistério pascal, D. Joaquim Gonçalves aconselha “a colocar em relevo, durante a Quaresma, o Crucifixo pascal, nas igrejas e nas casas de família, nas escolas e nos lares de idosos, e a venerar os cruzeiros dos largos públicos”. E acrescenta: “As mães e educadores estejam atentas aos gestos, desenhos e sentimentos das crianças e ensinem-nas a fazer com afecto o sinal da cruz como sinal de Jesus morto e ressuscitado, retirando-lhes o medo inicial que possam sentir. Também o adorno discreto do corpo com uma cruz pode ser educativo”. Notícias relacionadas • Mensagem da Quaresma do bispo de Vila Real

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