Jamboree2019: Escuteiros «são uma força imparável de fazer o bem» – Bear Grylls (c/fotos)

Apresentador de televisão é embaixador mundial do escutismo e desafiou 45 mil  participantes de 150 países a  «Desbloquear um novo Mundo»

Foto Jamboree 2019, Cerimónia de Abertura

Virgínia Ocidental, 25 jul 2019 (Ecclesia) – O embaixador mundial do Escutismo, o conhecido apresentador Bear Grylls, disse aos escuteiros que “são uma força imparável de fazer o bem”, protagonizando um dos “grandes momentos” do Jamboree 2019 que se realiza na Estado norte-americano da Virgínia Ocidental.

Em declarações enviadas à Agência ECCLESIA, Rita Oliveira destaca que o embaixador mundial do escutismo fez um “discurso bastante motivador” na abertura do Jamboree 2019 focando-se “muito na importância” do movimento e dos escuteiros para deixar o mundo melhor, para ser um lugar mais justo, com mais paz.

“Vocês são uma força imparável de fazer o bem e ainda agora começamos”, disse Bear Grylls, destacou a secretaria executiva da equipa de comunicação do CNE – Corpo Nacional de Escutas que está a participar no encontro mundial nos Estados Unidos da América.

O apresentador de televisão inglês incentivou os jovens a agarrarem “as muitas oportunidades” que o escutismo dá: “Aproveite essas oportunidades, essas habilidades, e aplique-as na sua vida.”

O maior evento de escuteiros do mundo congrega 45 mil participantes de 150 países, onde se contam 748 portugueses que pertencem ao CNE – Escutismo Católico – e à AEP – Associação de Escoteiros de Portugal.

‘Desbloquear um novo Mundo’ (Unlock a New World) é o tema do  24.º World Scout Jamboree, que começou esta terça-feira (madrugada de quarta-feira em Portugal), e o presidente do comité mundial da Organização Mundial do Movimento Escotista deixou uma mensagem de paz e sustentabilidade.

“Agora é hora de agir contra a pobreza, a fome, a saúde, a educação, a igualdade de género, a paz e as mudanças climáticas. Milhões de escoteiros estão a enfrentar esses desafios, a fazer a maior contribuição do mundo de jovens para os objetivos do desenvolvimento sustentável, e vocês também vão querer levantar-se e agir”, disse o inglês Craig Turpie.

O Jamboree conta com várias atividades ao ar livre e do programa constam também diversas oficinas, como a ‘aldeia de desenvolvimento global’ que é um convite a construir “um mundo melhor” onde os escuteiros têm “oportunidade de conhecer” os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (OSD) através de atividades, workshops e conferências.

A ‘Sustainability Treehouse’ (Casa na árvore da sustentabilidade), por exemplo, “é uma aventura viva e um ícone da administração ambiental”, uma estrutura construída com madeira da reserva, tem “sistema de recuperação de águas pluviais e energia eólica e solar”.

Num encontro mundial há também lugar à partilha das culturas e os escuteiros portugueses têm uma “food house” onde várias equipas prepararam pratos típicos.

Rita Oliveira destacou também da abertura do evento, “a entrada algo triunfante para todos os escuteiros”, com o compositor Lebo M que cantou duas músicas do filme Rei Leão – ‘circle of life’ e ‘he lives in you’ -, o concerto da banda americana ‘Recycled Percussion’ que usa “potes, baldes, ferramentas” e estão em consonância “com a mensagem e o tema da sustentabilidade” do jamboree e o encerramento que “deixou todos de boca aberta com um espetáculo de drones incrível”.

O encontro está a ser coorganizado por três países – Estados Unidos da América, México e Canadá – numa reserva natural no Estado norte-americano da Virgínia Ocidental, uma das quatro que pertencem aos ‘Boy Scouts of America’ e acolhe o Jamboree dos EUA.

O escutismo, movimento de educação não formal, foi fundado por Robert Baden-Powell, um oficial do exército britânico, em 1907; Seis anos mais tarde, o sacerdote Jesuíta Jacques Sévin encontrar-se-ia com o ‘pai’ do movimento e transportou-o para a realidade católica, a partir dos princípios do Evangelho.

CB

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