Jamboree: Coreografia de escuteiros portugueses anima festa de encerramento

435 escuteiros lusos participaram no encontro mundial no Japão

Lisboa, 10 ago 2015 (Ecclesia) – O contingente português foi escolhido para “colorir” e animar a cerimónia de encerramento do Jamboree Mundial escutista, que decorreu 28 de julho e 8 de agosto, no Japão.

Segundo um comunicado do Corpo Nacional de Escutas (CNE), enviado à Agência ECCLESIA, “A coreografia portuguesa entusiasmou" os cerca de "33 mil escuteiros" presentes no evento.

"Os portugueses Filipe Pontes e Andreia Faria animaram o momento e deixaram todos os escuteiros portugueses orgulhosos”, refere ainda o mesmo organismo.

Os 435 escuteiros católicos lusos que estiveram no "país do Sol Nascente" formaram o maior contingente português de sempre num acampamento mundial fora da Europa.

Esta reunião magna realiza-se de 4 em 4 anos e é orientada para escuteiros entre os 13 e 17 anos, que só podem participar uma vez, indo depois apenas como voluntários.

O CNE destaca que o “toque português” na cerimónia de encerramento do encontro mundial de escuteiros, onde estiveram elementos de mais 150 países e territórios.

O imaginário do acampamento esteve subordinado ao tema «Um Espírito de Unidade», que pretendeu englobar muitos significados, “como unidade, harmonia, cooperação, amizade e paz, para além de representar o Japão e a sua cultura”, sublinha o CNE.

Durante o Jamboree, o neto de Baden-Powell, fundador dos escuteiros, esteve no pavilhão de Portugal onde teve uma “curta conversa” sobre escutismo, para além de distribuir “sorrisos e autógrafos”.

À revista Flor de Liz, do CNE, Michael Baden-Powell disse que é “muito bom” que, partindo de 21 rapazes, em 1907, “apenas 100 anos depois” se encontrem quase 35 mil pessoas no Japão.

“Eu acredito que o escutismo e o guidismo são os dois maiores movimentos de paz que o mundo já conheceu. O meu avô estava devastado depois da primeira guerra mundial mas percebeu que a melhor maneira de conseguir a paz mundial e a sua sustentabilidade era através da juventude”, acrescentou ainda o neto de Baden-Powell, que aos 74 anos ainda é dirigente de um grupo na Austrália.

Em cada Jamboree existe “sempre” um Dia de intercâmbio cultural através da gastronomia e o contingente português deu a provar “chouriços, morcelas, queijos e patês”, e ainda sobremesas como arroz doce, que “fizeram imenso sucesso junto dos escuteiros de outros países”.

Na abertura deste encontro o presidente do Comité Mundial da Organização Mundial do Movimento Escutista desafiou os participantes a encontrarem “soluções para desafios” universais como “pobreza, mudanças climáticas, falta de educação”.

“Quando nos encontramos num Jamboree, descobrimos a necessidade de trabalharmos juntos para encontrarmos soluções para os desafios que nos afetam a todos, como a pobreza, as mudanças climáticas, a falta de educação, e muitos outros”, disse João Armando Gonçalves, o responsável mundial de nacionalidade portuguesa.

O próximo encontro mundial de escutas já tem local e ano marcado: a 24.ª do Jamboree vai ter lugar na Summit Bechtel Reserve em West Virginia, na América do Norte, em 2019

CB/JCP

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Agência ECCLESIA

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