Iraque: cristãos devem poder ficar onde nasceram

Os cristãos no Iraque e em todo o mundo devem ter o direito de ficar onde nasceram, defendeu o cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais.

Este responsável presidiu a uma missa em sufrágio das vítimas do ataque de 31 de Outubro, perpetrado na catedral siro-católica de Bagdad.

O ataque deixou um balanço de 58 mortos, entre os quais, numerosas crianças, mulheres e dois sacerdotes que estavam a celebrar a missa dominical.

Na homilia da celebração desta Quinta-feira, 25 de Novembro, na Basílica de São Pedro, o cardeal Sandri afirmou que “o pensamento, o coração e a oração vão para o Iraque e para outras partes do mundo, onde a fidelidade ao baptismo ainda nos dias de hoje se paga com o sangue d’Aquele que nos amou até a Cruz”.

“Nenhum tipo de crueldade pode destruir uma religião, que é baseada no mistério da cruz de Cristo”, acrescentou.

Perante vários embaixadores de diferentes denominações religiosas, o prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais pediu uma acção concreta junto dos seus governos, “para promover, em todos os lugares a serena convivência dos indivíduos e das comunidades”.

O objectivo de todos deve ser, segundo este responsável, “dar novamente ao Médio Oriente o seu rosto multirreligioso e multicultural”.

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