Lisboa, 11 dez 2017 (Ecclesia) – O primeiro-ministro do Iraque destacou como prioridades a reconstrução de várias localidades na Planície de Nínive e a criação de condições para o regresso dos refugiados à região, incluindo milhares de cristãos.
Em declarações publicadas pela Fundação Ajuda a Igreja que Sofre, Haider al Abadi sublinhou que agora que o exército iraquiano reconquistou “o controlo toral das fronteiras com a Síria”, depois de declarada a libertação do território do jugo do Estado Islâmico, “inicia-se agora uma outra batalha, absolutamente vital”.
“A reconstrução das aldeias, vilas e cidades e o regresso dos refugiados a suas casas”, sendo que pelo menos 95 mil pessoas, entre as quais milhares de cristãos, tiveram de deixar a Planície de Nínive em 2014, devido à violência que estava em curso.
Este projeto, que conta com o envolvimento da Fundação AIS, tem como nome “Iraque, o regresso às raízes”, e está orçado em cerca de 250 milhões de dólares.
“Só em estruturas ligadas diretamente à Igreja – desde templos, passando por conventos, salas paroquiais, seminários e jardins-de-infância, por exemplo – foram já identificados 363 edifícios que necessitam de intervenção urgente”, aponta a organização católica.
No sentido de concretizar uma tarefa que é vista como fundamental, também para a presença cristã no Médio Oriente, está em funcionamento um Comité para a Reconstrução da Planície de Nínive.
Um organismo “que engloba, além da Fundação AIS, representantes de todas as igrejas iraquianas, assim como técnicos de engenharia, arquitetos e gestores”.
Entre os projetos que a Fundação AIS tem vindo a apoiar estão cerca de três mil cristãos atualmente refugiados na região de Erbil, no Curdistão iraquiano.
JCP