IPSS estão a atravessar «momentos difíceis»

As IPSS estão a atravessar “momentos difíceis” porque o “Governo ainda não olhou claramente para este sector” – lamentou à Agência ECCLESIA o Pe. Lino Maia, Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). Apesar das “iniciativas interessantes” levadas a cabo pelo governo chefiado por José Sócrates ainda “esperamos pela aprovação do protocolo de cooperação de 2006”. Em relação à valência do ATL – realçou o Pe. Lino Maia – os sinais “são preocupantes” e “irão provocar turbulência em muitas instituições”. Algumas têm o futuro “comprometido” e “muitos trabalhadores serão despedidos”. Como muitas IPSS têm a matriz da Igreja – “faz com uma mão e esconde com a outra” – o seu papel “não pode ser desvalorizado”. Neste momento é importante que “seja conhecido o que se faz” – acrescenta o Presidente da CNIS. Em relação ao suposto acordo entre a CNIS e os Ministérios da Educação e do Trabalho, o Pe. Lino Maia realçou que foi “publicidade enganosa” e a “minha expressão causou alguma mossa”. Depois desta situação, noticiada pela agência ECCLESIA (3 de Julho deste ano), foram dados alguns sinais que “é necessário algum diálogo e tomar algumas iniciativas”. Com Ministério da Solidariedade e do Trabalho já foram dados alguns passos mas no Ministério da Educação (ME) “noto alguma frieza e distanciamento”. E conclui: “vou tendo sinais que o ME não vê com bons olhos o trabalho das IPSS”. Notícias relacionadas • CNIS preocupada com futuro dos ATLs

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