Organização católica assumiu totalidade dos custos
Abrantes, 05 abr 2018 (Ecclesia) – A Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco entregou hoje as chaves de uma habitação permanente, que ficou danificada no “grande” incêndio de julho de 2017, na Aldeia do Mato, no Concelho de Abrantes.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, o Município de Abrantes informa que o valor da intervenção foi de 21 780,00 €, “totalmente assumido” pela Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco.
“Limpezas e demolições, substituição integral da cobertura e pavimentos; execução de rede de águas, rede de esgotos com fossa estanque sética, rede de gás e eletricidade; construção de instalação sanitária e cozinha” foram algumas das intervenções efetuadas na casa.
A Câmara Municipal de Abrantes e a União de Freguesias de Aldeia do Mato e Souto colaboraram no processo de recuperação da habitação permanente “parcialmente atingida” no incêndio de julho de 2017.
A sessão de entrega da chave começou às 12h00 e contou com a presença do presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco, Elicídio Bilé; de Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes (CMA); e do presidente da União de Freguesias de Aldeia do Mato e Souto, Álvaro Paulino, entre outros.
Segundo o comunicado, a instituição católica da Diocese de Portalegre-Castelo Branco também assumiu a “recuperação” de “outra habitação atingida” no mesmo incêndio, com a colaboração do respetivo município e união de freguesias.
Segundo Elicídio Bilé, a obra encontra-se na reta final.
Maria do Céu Albuquerque, presidente da CMA agradeceu à Cáritas poreste contributo e sublinhou que a instituição “diz sempre presente naquilo que são as necessidades da população”.
Os incêndios florestais de julho e agosto de 2017 foram considerados uma “catástrofe natural”, de acordo com o despacho n.º 8851-A/2017 do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, publicado em Diário da República a 6 de outubro de 2017.
No último Natal, 11 Famílias celebraram este Natal em habitações reconstruídas pela Cáritas de Portalegre-Castelo Branco, após os incêndios de junho.
CB/OC
Notícia atualizada às 16h00