Responsáveis foram recebidos por D. Manuel Clemente e celebram na igreja de São Tomás de Aquino
Lisboa, 07 abr 2021 (Ecclesia) – A comunidade católica chinesa de Lisboa tem, neste momento, cerca de 50 pessoas a celebrar Missa na igreja de São Tomás de Aquino, no Patriarcado de Lisboa, com vários membros à espera.
Teresa Peng, coordenadora da comunidade, disse à Agência ECCLESIA que a sua família começou a estabelecer uma comunidade católica para “todos os chineses conhecerem Cristo” e começarem um “caminho na Igreja e na religião”.
A responsável já esteve com cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente, que deu “muito apoio, sugestões e boas perspetivas de futuro” para a comunidade.
Teresa Peng recordou que a sua família, “com uma prática católica há quatro gerações”, chegou a Lisboa, em 2016, não encontrando qualquer estrutura de apoio à comunidade chinesa; neste momento, são cerca de 50 as pessoas que se reúnem e celebram na igreja de São Tomás de Aquino.
A irmã Dominia Shen, missionária Serva do Espírito Santo, chegou a Portugal para estudar, em 2019, com o objetivo de ir em missão no Brasil.
“Quando cheguei não encontrei nenhuma pessoa católica chinesa, perguntei muitas vezes a pessoas da China. Um dia perguntei a um grupo numa rede social e dois minutos depois um senhor respondeu ‘sim’, o meu coração ficou contente e chorei”, recordou, em entrevista ao Programa Ecclesia, emitido hoje na RTP 2.
A missionária adianta que já combinaram com o sacerdote que acompanha a comunidade o regresso às celebrações comunitárias, depois de estarem “separados por causa da pandemia, do confinamento”.
A irmã Dominia Shen explica que organizam a Igreja e “atividades para todas as pessoas”, e também pedem que os católicos chineses sejam informados desta comunidade que os vai receber de braços abertos.
A missionária Serva do Espírito Santo salientou que gostam dos “católicos portugueses” e estão a caminho, para “aprender muitas coisas” com eles, mesmo com a dificuldade da língua.
O Programa Ecclesia desta tarde começa o espaço dedicado à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que hoje partilha histórias vividas na Síria e em Cabo Delgado (Moçambique).
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