Igreja/Sociedade: «A Páscoa de Jesus é o maior gesto de Amor que a Humanidade já conheceu» – Bispo de Setúbal

D. Américo Aguiar recordou Peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude, «os olhares e os toques que interagiram com a Cruz»

Foto: Ricardo Perna/Diocese de Setúbal

Setúbal, 29 mar 2024 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal disse hoje, na Paixão do Senhor de Sexta-feira Santa, que a “Páscoa de Jesus é o maior gesto de Amor que a Humanidade já conheceu”, na celebração que presidiu na Sé.

“Numa entrega permanente que não conhece fronteiras, nem é limitada no tempo. Hoje, Sexta-feira Santa, os nossos olhos, ouvidos e coração, contemplam a Cruz de Nosso Senhor”, destacou o cardeal D. Américo Aguiar, na homilia enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo de Setúbal afirmou que “a Páscoa de Jesus é o maior gesto de Amor que a Humanidade já conheceu”, e que “o mais extraordinário” é que esse gesto de amor é “entregue todos os dias”: “É entregue a cada um de vós, minhas irmãs e irmãos, todos os dias”.

D. Américo Aguiar, que é o presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ lisboa 2023), partilhou com os fiéis na Sé de Setúbal que esta celebração da Paixão do Senhor, fez “viajar na memória e na saudade” da Peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a cruz e um quadro com Nossa Senhora e o Menino Jesus que percorreram todas as dioceses de Portugal, antes da Jornada.

“Tenho gravadas na mente e no coração imagens que peço ao Senhor para nunca me esquecer; Não posso contabilizar quantos tocaram, quantos se deixaram tocar. Mas sei que o Senhor, pela Sua CRUZ, tocou no íntimo do coração e do ser a todos, todos, todos. E acredito que muitos de vós, que prepararam e viveram a Peregrinação dos Símbolos nesta nossa Diocese, sentem esta mesma certeza: por onde passa Jesus, nada permanece igual.”

O cardeal D. Américo Aguiar salientou que foram “milhares e milhares os olhares e os toques” que interagiram com a Cruz do Senhor – “acompanhei todo este caminho de Fé, de Alegria, de Emoção, de Interioridade, de lágrimas, de cânticos e de silêncios” – e recordou, “com emoção e respeito”, os olhares dos “irmãos reclusos do Estabelecimento Prisional de Lamego”.

“Rostos que, nesses segundos de eternidade, se transfiguraram verdadeiramente. Por segundos, consegui vislumbrar os olhares dos discípulos à volta do Mestre, de Lázaro, de Maria Madalena…”, acrescentou o bispo de Setúbal.

CB

 

Setúbal: Homilia de D. Américo Aguiar na celebração da Paixão do Senhor

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