Igreja que não transmite o Espírito de Cristo, torna-se estéril

Alerta de D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa

D. José Policarpo aproveitou a Festa da Dedicação da Sé Patriarcal para lançar um aviso às estruturas eclesiais e a toda a comunidade cristã.

“Se a realidade visível da Igreja não transmitir a força invisível do Espírito de Cristo, torna-se estéril, equivalente a qualquer associação humana”, sublinhou o Cardeal Patriarca, dia 25 de Outubro, durante a eucaristia que assinalou aquela solenidade.

Perante os fiéis que enchiam a Catedral, D. José Policarpo dedicou a homilia à nova evangelização, considerando que, para o sucesso do anúncio da Palavra de Deus, “é tão importante a visibilidade da Igreja como a força do seu mistério”.

Uma visibilidade que, para aquele responsável, é mais do que a imponência de um monumento e tem muito mais a ver com o dinamismo empregue pelas comunidades que nele se reúnem.

“A Catedral só tem razão de ser, se for o templo visível onde cabe o templo invisível, que é toda a Igreja diocesana” exemplificou o Cardeal Patriarca, para quem é aqui que reside a chave da nova evangelização.

“Igreja-Mãe de uma diocese, porção do Povo de Deus confiada aos cuidados pastorais de um Bispo, congregada pelo Evangelho, fortalecida na Eucaristia, reunida na comunhão da caridade, enviada ao mundo a anunciar, essa Igreja particular pode perceber, na sua Catedral, o segredo do seu ser e da sua missão”, concluiu D. José Policarpo.

O Cardeal Patriarca veio reforçar assim a mensagem deixada à diocese de Lisboa, quando em Setembro publicou um documento intitulado “Nova Evangelização – um desafio pastoral”.

Nessa altura, pediu maior dinamismo às estruturas eclesiais, para que se deixassem tomar por um “novo ardor” e que fizessem da Evangelização não apenas uma tarefa programada, mas uma paixão.

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