Igreja/Portugal: Vida da Universidade Católica Portuguesa confunde-se com D. José Policarpo

Reitora da instituição, Maria da Glória Garcia, aponta pastoral de futuro realizada pelo cardeal patriarca emérito

Lisboa, 13 mar 2014 (Ecclesia) – A reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), Maria Glória Garcia, afirmou hoje que a vida da instituição académica a que preside se confunde com a vida do falecido cardeal D. José Policarpo.

“Todos acentuam a tristeza mas eu tenho de acentuar a alegria porque a UCP foi privilegiada com a sua presença de uma pessoa tão inspiradora dentro da universidade com foi D. José”, disse à Agência ECCLESIA.

Para a reitora da UCP D. José Policarpo “morreu em palco, na força da sua capacidade”.

O patriarca emérito de Lisboa, falecido esta quarta-feira, aos 78 anos, foi professor, diretor da faculdade de Teologia, reitor da instituição e, por inerência do cargo de patriarca de Lisboa, durante 15 anos foi Magno Chanceler da UCP.

“Ele consolidou num momento de primeiros passos a universidade e granjeou-lhe prestígio, deu-lhe sonho, deu-lhe ousadia, mas também incutiu-lhe prudência”, recorda Maria da Glória Garcia.

Segundo a responsável José Policarpo realizou uma “pastoral de futuro”, sendo disso sinal o tema para doutoramento «Sinais dos tempos».

“A (sua) pastoral era de futuro, de abrir caminhos, estar próximos das pessoas, com o contacto com os mais novos. Ser professor era tocar o futuro e ele tocava o futuro através dos seus alunos. Fê-lo aqui na nossa universidade”, sublinha.

Maria da Glória Garcia sublinha ainda o homem de fé, de “grandes convicções” e “segurança nos seus valores”.

“Essa é a marca que eu gostaria que a UCP mantivesse, porque considero ser essa a marca essencial de uma universidade católica”.

O corpo do cardeal encontra-se na Sé de Lisboa, onde esta sexta-feira vai ser celebrada a Missa exequial, pelas 16h00.

PR/LS

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