Igreja/Portugal: Primeiro-ministro recorda D. José Policarpo como homem de «fé» e «tolerância»

Pedro Passos Coelho diz que Igreja e Portugal «sentirão falta» do Cardeal emérito de Lisboa

Lisboa, 12 mar 2014 (Ecclesia) – O primeiro-ministro evocou hoje D. José Policarpo como um “homem de fé”, “tolerância” e “serviço à Igreja à comunidade e à Igreja Católica”.

“A Igreja e o País sentirão a sua falta na defesa dos valores cristãos, do auxílio aos mais desprotegidos e do diálogo inter-religioso”, refere uma nota à imprensa de Pedro Passos Coelho, divulgada pela agência Lusa.

D. José Policarpo, patriarca emérito de Lisboa, faleceu hoje, vítima de aneurisma na aorta, aos 78 anos, anunciou a diocese.

O primeiro-ministro disse ter recebido “com pesar” a notícia da morte do patriarca emérito e recordou a sua importância no crescimento da Universidade Católica Portuguesa, “de que foi reitor e magno chanceler assim como professor dedicado”.

“Foi um homem de reflexão não só dos grandes temas próprios da teologia cristã, mas também dos grandes desafios civilizacionais”, sublinhou Pedro Passos Coelho.

“Com a força da sua fé, foi uma voz de alerta para os dilemas da sociedade portuguesa e uma voz de exortação para a vivência de cada um segundo os imperativos da bondade e da solidariedade”, acrescenta a nota.

Pedro Passos Coelho transmitiu à família e a “toda a comunidade católica”, o sentimento de perda que, afirmou o primeiro-ministro, estar certo de ser um “sentimento é partilhado por todo o País”.

As exéquias, presididas pelo patriarca de Lisboa D. Manuel Clemente, vão ser celebradas esta sexta-feira, às 16 horas na Sé Patriarcal, seguindo depois o corpo para o Panteão dos Patriarcas, em São Vicente de Fora.

O corpo vai chegar na quinta-feira à Sé de Lisboa, pelas 15h00, permanecendo em câmara ardente.

LS

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