Igreja: Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa saúda canonização de Paulo VI e D. Oscar Romero

Celebração marcada para 14 de outubro, no Vaticano

Foto: CPP

Fátima, 09 out 2018 (Ecclesia) – O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) saudou hoje a canonização de Paulo VI e D. Oscar Romero, “duas figuras importantes na vida da Igreja”.

“É uma alegria para todos nós serem apresentados como exemplo de santidade”, referiu aos jornalistas o padre Manuel Barbosa, em conferência de imprensa que decorreu em Fátima, após a reunião mensal do Conselho Permanente da CEP.

O Papa Francisco vai canonizar os beatos Paulo VI e D. Oscar Romero a 14 de outubro, na Praça de São Pedro, numa cerimónia que decorre durante o Sínodo dos Bispos dedicado às novas gerações, com a presença de bispos de todo o mundo.

O padre Manuel Barbosa elogiou, em particular, a capacidade de Paulo VI em guiar a Igreja Católica “no período difícil do Concílio” Vaticano II e no tempo que se lhe seguiu.

“Há documento de Paulo VI que não estão ainda totalmente lidos”, assinalou.

A 7 de março, Francisco aprovou um milagre atribuído à intercessão do Beato Paulo VI (1897-1978), abrindo assim caminho à sua canonização.

Paulo VI, o pontífice que liderou a Igreja Católica entre 1963 e 1978, período em que encerrou o Concílio Vaticano II, foi beatificado pelo Papa Francisco a 19 de outubro de 2014.

O futuro santo foi o primeiro Papa a fazer viagens internacionais, entre as quais uma visita a Fátima, a 13 de maio de 1967.

Também no último dia 7 de março, Francisco autorizou a publicação do decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão de D. Óscar Romero, antigo arcebispo de El Salvador, onde foi morto a tiro em 1980, às mãos da junta militar que dominava o país.

A decisão abriu caminho à canonização do arcebispo, beatificado como “mártir” da fé católica a 23 de maio de 2015.

Outros futuros santos são os padres Francesco Spinelli (1853-1913) e Vincenzo Romano (1751-1831); as religiosas Maria Catarina Kasper (1820-1898) e Nazária Inácia de Santa Teresa de Jesus (1889-1943); e o jovem leigo italiano Nunzio Sulprizio (1817-1836).

JCP/OC

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