Sacerdote aborda reinício da atividade pastoral nas comunidades, no pós-JMJ
Lisboa, 15 set 2023 (Ecclesia) – O padre Robson Cruz, pároco de São João de Deus, em Lisboa reconhece que a Jornada Mundial da Juventude veio alterar a rotina da comunidade, sublinhando a importância do recomeço do ano pastoral.
“Primeiro, voltar a ouvir as pessoas: depois da dispersão, as pessoas regressam e precisam ser ouvidas” refere, em entrevista à Agência ECCLESIA.
O sacerdote considera que experiências tão marcantes como a JMJ exigem que o novo ano pastoral seja mais do que um retomar onde se estava “antes”.
“A comunidade quer reinventar-se, não como lugar onde se vai ter uma aula de religião, mas como um lugar que é de referência de vida”, sustenta.
O padre Robson Cruz alude ainda ao papel de movimentos de implantação paroquial, mas ligados a outras realidades, nacionais e internacionais.
“Eles trazem agora desafios concretos e é preciso ver como se inserem na Igreja diocesana, que também dá as suas pistas”, observa o pároco.
Para o sacerdote do Patriarcado de Lisboa, no reinício da atividade pastoral deve haver atenção particular ao Sínodo dos Bispos, cuja XVI Assembleia Geral Ordinária se inicia a 4 de outubro com o tema ‘Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão’; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.
“Com um tema tão sensível como é o poder pastoral e o governo na Igreja à luz do Vaticano II, considero que é o tema que vai marcar a nossa década e nós precisamos estar atentos”, observa o padre Robson Cruz.
O sacerdote é o entrevistado do programa ECCLESIA desta sexta-feira, na RTP2, onde comentou também a proposta bíblica para o XXIV Domingo do Tempo Comum (17 de setembro).
HM/OC
