Igreja não teme perseguições, diz Bispo do Funchal

São Pedro e S. Paulo, dois pilares da Igreja que sofreram pelo seu amor a Jesus Cristo, constituem exemplo para a missão no nosso tempo, disse o Bispo do Funchal.

 “A festa destes santos apóstolos é um estímulo para a nossa comunidade eclesial, um desafio e um convite a viver e a testemunhar a autenticidade da fé, a oferta da vida até ao martírio”, sublinhou D. António Carrilho na homilia da solenidade a que presidiu, ontem à tarde, na igreja da Ribeira Brava.

“Apesar dos sofrimentos e perseguições inerentes à evangelização, tudo suportaram com paciência e fortaleza por amor a Cristo,” lembrou o Bispo do Funchal, sem esquecer também que “Pedro traiu Jesus” e “Paulo foi perseguidor dos cristãos”.

“Mas, a Igreja não teme as dificuldades e as perseguições, antes, se robustece com as mesmas, numa maior fidelidade a Cristo e à vivência dos valores evangélicos”, considerou.

“A comunidade dos crentes sabe, porém, que a Igreja é constituída por homens e mulheres frágeis, tantas vezes também eles infiéis ao Espírito Santo, experimentando a fraqueza e o pecado”. “Apesar dos limites humanos dos filhos da Igreja, Cristo continua a amar e a perdoar”, e a fazer ainda hoje “a mesma pergunta que fez a Pedro: amas-Me?”

“Na verdade, é o amor que dinamiza e faz resplandecer o rosto da Igreja com a riqueza dos seus dons e carismas. O coração da Igreja é o amor”, acrescentou D. António que ontem celebrou, pela terceira vez consecutiva, a Festa litúrgica de São Pedro na Ribeira Brava. Com o Bispo do Funchal concelebraram vários sacerdotes, destacando-se o pároco, Pe. Bernardino Trindade.

Muitos fiéis, seminaristas, Conferências, entidades oficiais do Município local, nomeadamente o presidente Ismael Fernandes, entre outras autoridades, também participaram neste evento religioso que terminou com a tradicional procissão com a imagem de São Pedro, presidida por D. António Carrilho e acompanhada ainda por crianças da catequese.

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