Igreja/Media: «Jornal da Beira» e «Notícias da Covilhã» recebem Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão

Publicações de inspiração cristã celebram aniversários ligados ao seu centenário de fundação

Lisboa, 22 mai 2020 (Ecclesia) – O ‘Jornal da Beira’, da Diocese de Viseu, e o ‘Notícias da Covilhã’ (Diocese da Guarda), receberam hoje, a título honorífico, o ‘Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão’, pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, assinalando os aniversários ligados ao seu centenário de fundação.

O Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão é uma iniciativa da Igreja Católica em Portugal atribuído pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS), da Conferência Episcopal Portuguesa, em parceria com o Grupo Renascença Multimédia, e distingue, em cada ano, um trabalho jornalístico de temática religiosa e também órgãos de comunicação, pela sua longevidade.

A reportagem multimédia do Expresso “O adeus dos monges da Cartuxa” venceu a edição deste ano do Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão, para trabalhos jornalísticos; o SNCS distinguiu ainda, a título honorífico, o  programa ‘70×7’, nos 40 anos de emissão na RTP.

O ‘Jornal da Beira’ é um semanário da Diocese de Viseu que começou a ser publicado a 9 de janeiro de 1921 e está a dinamizar um conjunto de iniciativas até 9 de janeiro de 2021, para comemorar o seu centenário.

Em janeiro deste ano, nos 99 anos de atividade, foi apresentada uma nova imagem, um novo sítio online www.jornaldabeira.net, preparado para ser consultado no tablet e smartphone, passou a estar disponível nas redes sociais, e continua a ser publicado em papel às quintas-feiras e, até ao centenário, “todas as edições de 100 anos” vão estar disponíveis em formato digital.

Na sessão pública comemorativa na Casa Episcopal, o bispo de Viseu manifestou “alegria” e explicou que “também pode ser esperança aproveitando as novas tecnologias, procurando aquilo que é a verdade, divulgando o que é essencial e transmitindo aquilo que é preciso e chegue ao coração daqueles que possam ler o jornal”.

“O jornal só existe se o desejarmos e quisermos. Promover a sua leitura consiste em saber encontrar no jornal um verdadeiro amigo cada vez mais próximo de nós”, acrescentou D. António Luciano, que também publicou uma nota sobre o semanário.

O jornal regional que se publica “ininterruptamente” há 99 anos foi fundado pelo cónego Dr. José de Almeida Correia, que foi também o primeiro diretor e sintetizou o lema “Por Deus e Pela Pátria”; O “Jornal francamente católico” surgiu na continuidade dos seus diretos antecessores “A Folha”, “Folha de Viseu”, “Correio da Beira” e “Defesa Social” e assume “claramente a defesa e promoção dos valores de um são Humanismo e da dignidade da pessoa humana”, na linha da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Já o ‘Notícias da Covilhã’ celebra 101 anos com o atual título, depois de seis com o de “Democracia”.

“As suas páginas são um repositório fiel da vida social da Covilhã e dos covilhanenses, aqui residentes ou espalhados pelo mundo. Por isso, esta cidade pode orgulhar-se do seu jornal centenário”, escreve D. Manuel Felício, bispo da Guarda, numa nota assinada por ocasião deste aniversário.

“Tradicionalmente muito ligados ao registo em papel, os órgãos de comunicação como este passam hoje por dificuldades acrescidas, que têm a ver com a grande concorrência do virtual. Se o objetivo é promover o pensar criterioso das pessoas, o papel continua a ter o seu lugar, embora a concorrência da imagem ligada à procura de informação rápida e interativa não facilite o hábito de pensar”, acrescenta.

O ‘Notícias da Covilhã’ é um jornal semanal de informação geral, de âmbito regional e de difusão nacional ao serviço das populações do eixo Guarda – Covilhã – Fundão – Castelo Branco.; identifica-se como jornal de inspiração cristã, “promovendo os valores e os direitos do homem com base na verdade, na justiça e na solidariedade”e.

A Igreja Católica assinala a 24 de maio o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a única celebração do género estabelecida pelo Concílio Vaticano II, no decreto ‘Inter Mirifica’, em 1963.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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