Igreja: Jovens viveram com entusiamo anúncio de Jornada Mundial da Juventude em Lisboa (c/vídeo)

Encontro «Pana/Cá» ligou Parque das Nações ao Panamá

Lisboa, 27 jan 2019 (Ecclesia) – O Patriarcado de Lisboa reuniu dezenas de jovens na atividade ‘JMJ made in Pana/Cá’, que acompanhou em direto o anúncio de que a capital portuguesa vai organizar as próximas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) em 2022.

“É incrível imaginar que vamos ter o Papa com milhares de jovens, há nervosismo, havia expetativa, é muito bom”, disse à Agência ECCLESIA uma das participantes, que vai viver a sua primeira JMJ em Portugal e “vai ser incrível”.

A Equipa Vicarial de Jovens de Lisboa II organizou a ‘JMJ made in Pana/Cá’, este sábado e domingo na Paróquia do Parque das Nações, onde dezenas de jovens acompanharam em direto os atos finais da Jornada Mundial da Juventude e o anúncio de Lisboa como próxima cidade-sede deste evento da Igreja Católica.

“Acolhemos com uma alegria que não há que dizer. Para todos, apesar de não era totalmente surpresa, enche o coração”, referiu o padre Tiago Esteves.

O sacerdote realçou que “é um orgulho como portugueses, a jornada é dos jovens e agora dos jovens portugueses”.

O padre Tiago Esteves assinalou que estas “graças são encargos” que “comportam desafios”, considerando que “os jovens estão à altura e ansiosos”.

Lisboa vai receber a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, um evento que “dinamiza o pais todo e a Igreja”, sendo que “as pré-jornadas, certamente, serão abarcadas todas as dioceses”.

Carolina recorda que já viveu as duas experiências, de pré-jornadas e de jornada, falando numa “alegria imensa”, “partilhada por todos, mesmo quem nunca foi”.

Viver a fé no dia-a-dia é “bastante difícil” segundo a jovem Carolina porque existe “muita gente que não conhece, nem sabe como fazê-lo”, e espera que o “espírito de jornadas” traga “alegria” a todos.

Hugo Morais, da Paroquia do Ramalhal, estava com o “coração a mil” e diz que vai “fazer o máximo que puder para aproveitar” a JMJ 2022, em Lisboa.

“Não estou só” foi o que sentiu este jovem através da transmissão em direto da JMJ desde a América Central, onde estavam milhares de pessoas, que viveu na ‘JMJ made in Pana/Cá’.

“Foi bom estar a ver, este grupo de jovens somos todos um corpo”, acrescentou.

Segundo Hugo Morais, na faculdade e nas universidades os jovens católicos têm “medo de dizer” que são cristãos, porque podem ser deixados “de parte do grupo”, mas conta que já consegui que alguns colegas voltassem à Igreja Católica.

Para o padre José Maria Brito, dos Jesuítas, o anúncio de Lisboa como sede da próxima JMJ “é uma grande, grande alegria” e “responsabilidade”, e lembrou que a Companhia de Jesus organiza a pré-jornada MAGIS, desde a JMJ de Paris, em1997.

“Temos o convite de acolhermos e sabermos ser Igreja na diversidade, tantas diferenças que vão chegar”, realçou.

Segundo o padre José Maria Brito, as jornadas começam “já hoje no compromisso de uma Igreja que se deixa tocar pelos mais esquecidos” e sabe que “não pode ser detentora da palavra de Deus.

Wilson Cruz viveu a experiência de JMJ em Madrid 2011 e Cracóvia 2016, evocando a “diversidade de culturas e quantidade de jovens que partilham” a mesma fé.

“Voltamos cansados, mas com vontade de mudar o mundo”, disse o jovem da Paróquia de São Bento em Massamá, adiantando já que querem que os peregrinos “sejam bem recebidos”.

HM/CB/OC

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