Freixo de Espada à Cinta vai assinalar este domingo o regresso do beato português à Arquidiocese de Braga, após o Concílio de Trento
Lisboa, 22 fev 2014 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda recordou na mais recente edição do Semanário ECCLESIA a figura do D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1559-82), considerando-o um exemplo a seguir por todos os bispos.
O beato português nasceu há 500 anos, foi dominicano e nomeado arcebispo de Braga, sendo por isso “também pastor das atuais Dioceses de Viana do Castelo e Vila Real e ainda do presente Arciprestado de Moncorvo da Diocese de Bragança-Miranda, que pertenceu a Braga até 1881”, explica D. José Cordeiro.
O prelado recorda as intervenções do arcebispo de Braga Concílio de Trento, onde defendeu o perfil ideal de bispo deve ter “pureza de intenção, conversão santa e irrepreensível, humildade interior e sincera”.
“É um programa que abre à coragem da esperança e sublinha no coração do bispo: a caridade, a sabedora, a retidão e a justiça”, elogia D. José Cordeiro.
Bartolomeu dos Mártires entendia que a visita pastoral “é quase a alma do governo episcopal, como uma expansão da presença espiritual do Bispo entre os seus fiéis”.
“Com efeito, para o bispo ou o pastor, como o recordam tantos santos mestres, o mais importante é conhecer o povo do Senhor que lhe está confiado”, sublinha o bispo de Bragança-Miranda.
Este domingo, a igreja matriz de Freixo de Espada à Cinta vai assinalar com uma Eucaristia os 450 anos do regresso de D. Bartolomeu dos Mártires do Concílio de Trento à Arquidiocese de Braga, dando entrada na diocese exatamente pela vila fronteiriça.
MD