Mensagem do Papa recorda que esta é uma «responsabilidade de todos»
Lisboa, 11 abr 2016 (Ecclesia) – A Igreja Católica em Portugal celebra até domingo a 53.ª Semana de Oração pelas Vocações, inspirada na mensagem do Papa que convida “todos” os católicos a "responsabilizar-se" por uma área essencial da Igreja.
“Todos os fiéis são chamados a consciencializar-se do dinamismo eclesial da vocação, para que as comunidades de fé possam tornar-se, a exemplo da Virgem Maria, seio materno que acolhe o dom do Espírito Santo”, frisa Francisco.
As propostas de reflexão e celebração para esta semana estão disponíveis na internet, incluindo catequeses, músicas, vídeos e orações para iniciativas com crianças e jovens, material preparado pelo Serviço de Animação Vocacional da Diocese de Leiria-Fátima.
Na sua mensagem 'A Igreja, mãe das vocações', o Papa argentino destaca a importância de uma “oração perseverante pelas vocações” e aponta a “comunidade” como “casa e família onde a vocação se desenvolve”.
“O candidato contempla, agradecido, esta mediação comunitária como elemento imprescindível para o seu futuro. Aprende a conhecer e a amar os irmãos e irmãs que percorrem caminhos diferentes do seu; e estes vínculos reforçam a comunhão em todos”, pode ler-se.
Francisco sublinha depois a necessidade da Igreja Católica zelar por “uma cuidosa seleção dos candidatos ao ministério ordenado e à vida consagrada” e das vocações serem consolidadas com o envolvimento de quem já está a percorrer o seu próprio caminho de consagração.
Seja “experimentando a evangelização nas periferias com uma comunidade religiosa; descobrindo o tesouro da contemplação, partilhando a vida de clausura; conhecendo melhor a missão ad gentes em contacto com os missionários; ou, com os sacerdotes diocesanos, aprofundando a experiência da pastoral na paróquia e na diocese”, pode ler-se.
O 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações vai ser assinalado pela Igreja Católica a 17 de abril.
O Papa frisa na sua reflexão que mesmo “depois do compromisso definitivo”, a caminhada vocacional de quem consagrou a sua vida a Deus “não termina, mas continua na disponibilidade para o serviço, na perseverança e na formação permanente”.
Aqui também é fundamental que a Igreja Católica e toda a comunidade tenham consciência e assumam a “paternidade ou maternidade espiritual” das vocações, reforça Francisco.
JCP/OC