«Não podemos dissociar, não há cruz sem ressurreição, mas também não há vida sem oferta da cruz» – Cónego Avelino Amorim
Braga, 12 abr 2025 (Ecclesia) – O presidente da Comissão da Quaresma e das Solenidades da Semana Santa de Braga destacou a importância do compasso, a visita às casas das pessoas “partilhando essa alegre notícia”, no tempo pascal, e o programa cultural de visita às sete igrejas.
A Páscoa, principal festa do calendário cristão, ressurreição de Jesus, celebra-se, em 2025, no dia 20 de abril, na Arquidiocese de Braga existe o compasso, a visita pascal, com os grupos paroquiais a saírem, no final das celebrações de Eucaristia, pelas ruas das comunidades.
“E vão a todos os lares ou famílias que os querem acolher, partilhando essa alegre notícia. Para nós, esta alegria da nossa fé, de sabermos que o Senhor está vivo, ressuscitou. E tem também esta dimensão muito forte, que é a bênção do próprio lar, ou a invocação da bênção sobre a família”, referiu o cónego Avelino Amorim, na igreja de Santa Cruz.
O presidente da Comissão da Quaresma e das Solenidades da Semana Santa de Braga salientou, nesta dimensão pascal, do programa para este ano “um devocionário próprio do tríduo da paixão, da morte e da ressurreição”.
“Nós temos, neste Tríduo Pascal, a devolução da visita às sete igrejas, um dos tempos é este também de Santa Cruz, e quisemos introduzir, sobretudo no tempo pascal, a visita às sete igrejas, a cada um dos sábados, também neste sentido mais da ressurreição”, desenvolveu.
O cónego Avelino Amorim explica que vai ser uma visita por sábado a cada uma dessas igrejas, “até ao Pentecostes”, onde, para além de um momento cultural e musical, que fala “da festa e da alegria da Páscoa”, haverá também “uma abordagem sobre a história e o património de cada uma destas igrejas”.
“Não podemos dissociar, não há cruz sem ressurreição, mas também não há vida sem oferta da cruz”, salientou o presidente da Comissão da Quaresma e das Solenidades da Semana Santa de Braga.
HM/CB