Igreja/Crise: O «tumor principal» de Portugal é o deficit do Estado

O presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores considera que os portugueses já «passaram uma fase dura de quimioterapia».

Lisboa, 27 set 2013 (Ecclesia) – O presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores considerou, hoje, em Lisboa, que os portugueses já “passaram uma fase dura de quimioterapia”, mas o “tumor principal” ainda não foi retirado.

António Pinto Leite disse aos jornalistas, à margem do início do novo ciclo de conferências da ACEGE, que teve lugar na Igreja de São Nicolau (baixa de Lisboa) que esse tumor “é o deficit do Estado”.

Apesar das contingências, o presidente da ACEGE congratula-se com uma “boa notícia”, a capacidade da sociedade civil – economia privada e dos cidadãos em geral – “de resistirem à quimioterapia” e, ao mesmo tempo, “a economia estar a crescer”.

Os líderes empresariais devem “manter uma grande atitude positiva” e “dar a volta, mesmo com algumas adversidades”, adiantou.

Nos últimos três anos, a vida tem “sido muito dura” e, possivelmente, os próximos tempos vão ser também “duros”, realçou.

Ao nível preocupações, António Pinto Leite lamenta a partida “de muita gente nova” para outros países.

Para combater esta sangria populacional, os empresários e gestores cristãos estão a procurar a sustentabilidade das suas organizações e perceberem que a internacionalização é um caminho.

“Ou nos internacionalizamos ou estamos condenados a ser pobres”, disse.

Por outro lado, a ACEGE deu a orientação aos seus associados para que “o despedimento fosse utilizado, apenas como último recurso” para evitar o desemprego.

LFS

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