«Peregrinar é próprio de quem espera e de quem ama» – Arcebispo de Braga
Braga, 26 jul 2024 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade, da Igreja Católica em Portugal, enviou uma mensagem aos 295 acólitos portugueses que participar na Peregrinação Internacional de Acólitos a Roma (PIAR), de 29 de julho a 2 de agosto.
“A Peregrinação Internacional dos Acólitos e das acólitas a Roma é um tempo oportuno de oração, de partilha, da experiência da catolicidade da Igreja, do encontro com o Papa Francisco”, assinala D. José Cordeiro, numa mensagem em vídeo, divulgada pelo Serviço Nacional de Acólitos (SNA).
A Peregrinação Internacional de Acólitos a Roma, que começa na próxima segunda-feira, decorre de 29 de julho a 2 de agosto, segundo o SNA, vai acolher milhares de acólitos na capital italiana, de Portugal são 295 participantes.
O presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade, da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), afirma aos acólitos portugueses que “peregrinar é próprio de quem espera e de quem ama”.
‘Contigo’ (Is 41, 10), do profeta Isaías, no contexto de que Deus promete permanecer com Israel, é o tema da PIAR 2024.
“Apela à confiança dizendo: ‘não temas, estou contigo’. Uns com os outros, continuamos a servir o altar da liturgia e o altar da vida nos irmãos e nas irmãs: Contamos contigo”, acrescentou D. José Cordeiro, arcebispo de Braga,
Segundo o programa do SNA para a PIAR 2024, no dia 30 de julho, está previsto um encontro geral com todos os participantes lusófonos, com Eucaristia, na igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma; no dia seguinte os peregrinos participam na audiência com o Papa Francisco.
A Peregrinação Internacional de Acólitos a Roma, entre os dias 29 de julho e 2 de agosto, é organizada, a nível internacional, pelo Coetus Internationalis Ministrantium (CIM), associação fundada em 1960; o logótipo e o hino da PIAR 2024 foram aprovados na assembleia-geral da CIM, em março de 2023, na Croácia
Para a associação internacional, a Peregrinação a Roma permite aos acólitos “viver uma experiência única no seu serviço” e ajuda-os a “descobrir a diversidade da Igreja universal, quando regressam às comunidades “tornam-se missionários e entregam totalmente a sua vida a Deus”.
A Arquidiocese de Braga recebeu a Assembleia Geral 2024 do Coetus Internationalis, que reuniu mais de 30 pessoas de 12 países, no final de fevereiro, na diocese portuguesa.
Em Portugal, a direção do Serviço Nacional de Acólitos, nomeada pela Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade, em 2022, é constituída pelo padre Luís Leal, diretor, do Patriarcado de Lisboa, por José Campos, vice-diretor, da Diocese do Porto, e Beatriz Silva, secretária, da Diocese de Coimbra, e conta com dois vogais, o padre Francisco Couto, da Arquidiocese de Évora, e o padre Rui Sousa, da Arquidiocese de Braga.
O SNA é um departamento do Secretariado Nacional de Liturgia (SNL), da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), destinado a “promover e apoiar o exercício do ministério dos Acólitos, segundo as orientações da Igreja”, destaca o Serviço Nacional de Acólitos do artigo 1 dos seus estatutos.
CB/OC