A Igreja Católica no Iraque vive momentos de tristeza após a morte do Arcebispo caldeu de Mossul, D. Paulos Faraj Rahho. O funeral do prelado, encontrado sem vida após um sequestro de quase duas semanas, terá lugar esta Sexta-feira, em Karamles. No telegrama que enviou ao Patriarca de Babilónia dos Caldeus, Cardeal Emmanuel III Delly, o Papa mostra-se próximo da comunidade católica no país, deixando votos de que esta morte possa gerar como fruto “um futuro de paz para a terra do Iraque”. O representante diplomático de Bento XVI em Bagdad, D. Francis Assisi Chullikatt, referiu à agência Fides, do Vaticano, que ainda não se conhecem as circunstâncias da morte do prelado, mas espera que as autoridades iraquianas “ofereçam respostas e garantam a segurança dos cristãos iraquianos”. O Núncio Apostólico lamenta que as promessas feitas após o assassinato de um sacerdote e três diáconos, em Junho de 2007, não tenham sido cumpridas. Neste momento ainda não está sequer concluída a investigação criminal sobre esse caso. A agência AsiaNews adianta que a autópsia ao corpo de D. Rahho terá revelado que o Arcebispo estava morto há cerca de 5 dias, mas não mostrou nenhum sinal visível de violência. O prelado tinha problemas cardíacos e precisava de medicação a que não deverá ter tido acesso no tempo em que esteve sequestrado.