A Igreja Católica vai acompanhar de perto a segunda Cúpula da União Africana, inaugurada ontem em Maputo e que até 12 de Julho reúne 53 Chefes de Estado e de governo para falar dos problemas que afligem o continente, como a guerra, a pobreza, a falta de infra-estruturas e a difusão da SIDA. O Secretário-geral da Conferência Episcopal de Botswana, África do Sul e Suazilândia, Pe. Richard Menatsi, espera que a Cúpula possa ser o início de uma maior unidade e solidariedade entre os 53 países africanos. Pe. Menatsi disse a Radio Vaticano “esperar resultados positivos do encontro, em particular, que os chefes de governo disponham as bases para a constituição de um Parlamento Pan-Africano, que terá a tarefa de controlar e dar impulso ao funcionamento da União Africana.” A decisão mais importante da Cúpula será a nomeação do Presidente da Comissão da União Africana. Os dois nomes apontados para o cargo são o ex-Presidente da Costa do Marfim, Amara Essy, e o ex-Presidente do Mali, Alpha Oumar Konaré.