Daniela Vieitas fala de Deus através do Teatro
Lisboa, 03 mar 2014 (Ecclesia) – A atriz Daniela Vieitas considera que a arte é uma linguagem facilitadora do transcendente, ajuda ao “encontro com Deus” e diz-se “abençoada” por poder falar de Deus através do trabalho.
“A arte é uma linguagem tão forte do divino que só podemos estar com Deus. A música, o teatro, a pintura, a poesia, a literatura são expressões artísticas que ajudam no meu encontro com Deus”, disse à Agência ECCLESIA.
“Sinto-me uma abençoada por poder estar no teatro e no meio artístico com o privilégio de poder falar de Deus através do meu trabalho”, referiu.
A atriz trabalha no Colégio Pedro Arrupe, em Lisboa, onde colabora no Departamento de Pastoral, e utiliza as expressões artísticas como ajuda na transmissão da proposta de fé, onde o teatro oferece uma forma de comunicação eficaz quando se fala do transcendente.
“Ser cristão é estar sempre em testemunho, mas às vezes também falho e não dou o testemunho que Jesus nos vai pedindo, mas ele acompanha-me e vai fazendo caminho comigo”, diz Daniela Vieitas
Para a atriz, que fez uma experiência de voluntariado missionário em São Tomé e Príncipe integrada nos Leigos para o Desenvolvimento, é fundamental viver a fé em grupo, onde é possível aprender “formas de rezar e de viver a fé”.
“Este grupo, através da formação e da experiência de missão fez uma grande diferença na minha vida. Acho que qualquer leigo, integrado na sua paróquia ou em qualquer movimento tem muito mais potencial para crescer e ser muito mais Igreja do que quando estamos isolados”, afirmoou.
Daniela Vieitas apresenta a sua experiência do voluntariado missionário através da representação da peça “O Balão”, escrita pelo padre Nuno Tovar de Lemos, onde se apresenta a história de um pequeno balão que vive confortável na sua caixa e um dia parte para África para um mundo diferente e desconhecido, descobrindo que é bom estar ao serviço dos outros.
“O balão descobre que aquilo que se perde é tão pouco comparado com o que se ganha, que já nem nos lembramos que perdemos alguma coisa”, sintetiza Daniela Vieitas.
HM/PR
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