Igreja ao lado dos homens do mar

Este ano, a Obra Nacional do Apostolado Mar (ONAM) propõe, nas igrejas das localidades marítimas, como símbolo a rede de pesca. “Enquadrar a rede como sinal da dimensão profética e como oportunidade de resposta à missão” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Carlos Noronha, director da ONAM, no final da reunião, realizada hoje (8 de Janeiro), em Fátima, de todos os animadores da Obra Nacional do Apostolado do Mar. Os vários elementos estiveram também a preparar o Retiro do Apostolado do Mar, a concretizar de 9 a 11 de Fevereiro, na casa do Verbo Divino, em Fátima. Em relação ao acidente com o barco «Luz do Sameiro», ocorrido recentemente junto à praia da Nazaré, o Pe. Carlos Noronha realçou que “estivemos em comunhão com a comunidade de Caxinas e estabeleci contactos imediatos com o pároco”. Averiguar o que aconteceu “não nos pertence a nós” porque o apostolado do mar “trata fundamentalmente das expressões de fé e de comunhão junto da gente do mar”. E acrescenta: “a nossa parte é estabelecer esta dimensão de comunhão e presença com quem fica mergulhado na dor nestas situações”. O responsável pela ONAM recorda que há responsabilidades dos dois lados. “A nós compete-nos dizer à mulher e ao homem do mar que devem dinamizar a fé e respeitar tudo que está estabelecido, em termos de normas, de salvamento e os requisitos a ter no apetrechamento dos barcos”. Com os pescadores há mais de trinta anos, o Pe. Carlos Noronha afirma que o campo da formação “pertence às escolas de pesca e da área náutica”. E conclui: “formação humana correcta é a nossa missão pastoral”

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