Idalina Gomes recordada dois anos depois

Assinala-se hoje dois anos da morte de Idalina Gomes, uma leiga missionária portuguesa, assassinada em Moçambique, em 2006, onde se encontrava a trabalhar na Missão da Fonte Boa. Juntamente com Idalina foi assassinado o Pe. Waldyr dos Santos, brasileiro de 69 anos, tendo ficado feridos outros dois religiosos. Natural de Aguiar da Beira, é também na sua terra natal que Idalina vai ser hoje recordada. A Câmara Municipal de Aguiar da Beira promove, este final de tarde, o lançamento do Livro «Idalina Gomes – Confidências de uma Alma Inquieta», no Auditório do Centro Cultural de Aguiar da Beira. Segue-se a celebração de uma eucaristia na Igreja de Aguiar da Beira, celebrada pelo Pe. Virgílio Arimateia, Superior da Região de Moçambique da Província Portuguesa da Companhia de Jesus. A publicação reúne textos de Idalina e testemunhos de amigos e familiares. A edição e coordenação são do Município. Recorde-se que Idalina Gomes encontrava-se numa zona remota da província de Angónia, a mais de 200 quilómetros de Tete, capital da província com o mesmo nome, junto da fronteira com o Malawi. Estava ao serviço da Organização Leigos para o Desenvolvimento». A jovem missionária morreu na sequência de um ataque levado a cabo por um grupo armado, na residência jesuíta onde se encontrava. Os Leigos para o Desenvolvimento querem também marcar a ausência da missionária. Em Coimbra, às 19 horas é celebrada uma eucaristia no CUMN – Centro Universitário Manuel da Nóbrega. Também no Porto, às 19:15, é celebrada eucaristia no CREU – Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loiola. Amanhã, dia 7, será celebrada eucaristia no CUPAV – Centro Universitário Pe. António Vieira e seguida da dedicação da Sala «Idalina Gomes», na Sede dos Leigos para o Desenvolvimento.

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