Guiné-Bissau: «Último adeus» a D. Pedro Zilli vivido com emoção nas ruas de Bafatá

Bispo brasileiro morreu aos 66 anos, vítima da Covid-19

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Bafatá, Guiné-Bissau, 09 abr 2021 (Ecclesia) – Centenas de pessoas acompanharam hoje, nas ruas de Bafatá o funeral do bispo local, D. Pedro Zilli, missionário brasileiro que morreu aos 66 anos, vítima da Covid-19, na Guiné-Bissau.

O  corpo saiu esta manhã da morgue do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, para a Catedral de Bafatá, no leste do país africano.

A celebração das exéquias foi presidida por D. Lampra Cá, administrador apostólico da Diocese de Bissau, o qual sublinhou que Deus foi o “centro de interesse” na vida do falecido bispo de Bafatá.

O responsável evocou D. Pedro Zilli como “servo e pastor, que fez tudo quanto podia para colocar Jesus no centro da sua vida”.

Várias das pessoas que participaram na celebração envergaram uma t-shirt com o lema episcopal do primeiro bispo de Bafatá, ‘O Amor Jamais Passará’ (1Cor 13,8).

“A melhor forma de homenagear D. Pedro, agora, é viver segundo a sua divisa”, disse D. Lampra Cá.

A celebração, com limitações impostas pela pandemia, contou com autoridades civis e outras entidades, além de representantes do clero, institutos de vida consagrada e paróquias guineenses.

D. Pedro Zilli faleceu a 31 de março, depois de duas semanas de internamento no Hospital de Cumura.

O primeiro bispo de Bafatá nasceu a 7 de outubro de 1954, em Santa Cruz do Rio Pardo (São Paulo) e foi ordenado sacerdote em janeiro de 1985, seguindo para a Guiné-Bissau, como membro do Pontifício Instituto Missões Exteriores (PIME).

Foi nomeado como bispo da Diocese de Bafatá no dia 13 de março de 2001, por São João Paulo II; a sua ordenação episcopal aconteceu no dia 30 de junho de 2001, no Brasil.

O presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, evocou um bispo que deixa “memórias de dedicação”.

“Os guineenses vão saber honrar a sua memória e reforçar o seu espírito de diálogo, reconciliação e de oração, para que Deus abençoe a Guiné-Bissau”, indicou, em comunicado.

O colégio de consultores da Diocese de Bafatá elegeu o padre Lúcio Brentegani, missionário italiano da Diocese de Verona, como administrador diocesano, na sequência da morte de D. Pedro Zilli.

OC

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Agência ECCLESIA

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