Guarda: Paróquia da Sé contrata arqueóloga para as visitas à catedral

Guarda, 02 jul 2015 (Ecclesia) – O pároco da Sé da Guarda anunciou a contratação de uma técnica para as visitas à catedral local, que desde esta quarta-feira têm o custo de um euro para o interior do monumento e dois euros para os terraços.

“A funcionária vai trabalhar de terça a domingo, mas a paróquia está a tentar encontrar a melhor forma de manter a Sé aberta todos os dias, ao longo dos meses de verão”, informa o padre Carlos Lages.

Ao jornal diocesano ‘A GUARDA’, o sacerdote frisou que vão “tentar ter sempre” alguém na catedral, “mesmo no dia de folga da funcionária”.

A paróquia contratou a arqueóloga Alcina Camejo, que pretende “acolher e receber bem” todos os visitantes que quiserem conhecer melhor a Sé da Guarda, acrescenta o jornal.

O padre Carlos Lages que está confiante no “bom acolhimento” a todos os visitantes revelou ainda que a catedral da Diocese da Guarda era a “única que ainda tinha funcionários da Direção Regional de Cultura do Centro”.

Para além da técnica especializada, a Paróquia da Sé está a preparar um vídeo com “cerca de dez minutos”, que vai ser apresentado no início do percurso, bem como um guião que contextualiza a história do monumento.

A possibilidade de receberem visitas de grupos que marcaram a visita previamente é outro dos objetivos.

A atual Sé da Guarda remonta aos finais do século XIV, no reinado de D. João I, por iniciativa do bispo Vasco de Lamego, partidário da casa de Avis durante a crise dinástica, e seriam concluídas no reinado de D. João III, século XVI.

Para o pároco da Sé era ainda “importante” criarem uma rota que incluísse algumas igrejas da cidade, “nomeadamente a Igreja de São Vicente, da Misericórdia e do Mileu”, que tem associadas escavações arqueológicas e “está muito mal divulgada e é desconhecida da maior parte das pessoas”.

CB/OC

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