D. Manuel Felício indica que as famílias e a pastoral juvenil também são prioridades
Guarda, 25 ago 2022 (Ecclesia) – O bispo da Guarda escreveu uma “carta ao povo de Deus” da sua diocese, pelo início do ano pastoral 2022/2023 onde vão repensar e, se possível, aplicar resultados da experiência sinodal, e dar “atenção” às famílias e à juventude.
“Pela frente temos o objetivo de continuarmos a aplicar o método sinodal, quanto possível, ao conjunto das atividades pastorais que desenvolvemos e sobretudo aos processos das decisões que precisamos de tomar”, escreveu D. Manuel Felício.
O bispo da Guarda explica que da consulta sinodal realizada na diocese, entre outubro de 2021 e maio deste ano, têm “um conjunto de resultados” que querem “devolver à vida da diocese”, para serem repensados e aplicados nos arciprestados, nas paróquias, e em outros âmbitos, como os serviços eclesiais diocesanos ou os movimentos e obras de apostolado.
D. Manuel Felício recorda que neste processo de consulta procuraram “levar a preocupação pela prática sinodal” aos vários âmbitos da diocese e “também para o exterior”: “Procurámos identificar as grandes preocupações da sociedade envolvente e as interpelações que esta vai fazendo à Igreja”.
Na Diocese da Guarda, e pelo segundo ano consecutivo, querem dar “a devida atenção” às famílias, procurando fazer propostas e encontrar caminhos para, “nas situações diferenciadas”, ajudar a definir caminhos que “lhes permitam cumprir a sua nobre missão de prestar o devido serviço ao amor e à vida”.
Segundo D. Manuel Felício, também pelo segundo ano consecutivo, o Plano Pastoral Diocesano está voltado para a pastoral juvenil, com o “grande objetivo” da preparação e vivência da Jornada Mundial da Juventude 2023, que se realiza em Lisboa, de 1 a 6 de agosto.
“Que esperamos fazer dela um contributo decisivo para relançar a pastoral juvenil nas comunidades paroquiais e outras”, acrescenta.
O responsável diocesano destaca a “motivação dos jovens” para participarem nos eventos finais da JMJ mas também nos ‘Dias nas Dioceses’”, assinalando que querem acolher jovens de diferentes partes do mundo na semana anterior ao encontro em Lisboa.
O bispo da Guarda lembra que “todo o processo de preparação e realização” da Jornada Mundial da Juventude nesta Igreja local conta com os serviços do COD (Comité Organizador Diocesano) para a JMJ/23 e do Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária, e contam com o “melhor empenho” de cada um dos sete arciprestados, das paróquias e das unidades pastorais.
Para D. Manuel Felício é necessário otimizar os processos de comunicação e informação para todos os jovens tenham informações sobre a JMJ e as suas etapas.
“E também que não lhes falte a ajuda necessária para superarem as inevitáveis dificuldades que todo o processo necessariamente envolve, incluindo os encargos materiais inerentes”, desenvolveu D. Manuel Felício, na sua carta à diocese.
“Precisamos que o espírito e as práticas sinodais envolvam cada vez mais todos estes procedimentos, sabendo nós que só todos com todos podemos encontrar os melhores caminhos e ajudar-nos mutuamente a percorrê-los para, assim, atingirmos os bons resultados.”
CB