Guarda, 02 mar 2021 (Ecclesia) – O Gabinete Episcopal da Diocese da Guarda negou, em comunicado, a existência de celebrações públicas no território e lamentou a polémica gerada com uma Missa “à porta fechada” na Paróquia de Ervas Tenras.
“De acordo com as regras conhecidas e aprovadas pela DGS, todos os sacerdotes celebram diariamente a Eucaristia e também aos domingos, embora de forma não pública, como mandam as regras oportunamente dadas a conhecer”, assinala uma nota, enviada à Agência ECCLESIA.
Os responsáveis diocesanos realçam que a celebração eucarística, mesmo em privado, “tem necessariamente presença do presidente e de mais alguns participantes, sempre em número reduzido e respeitando as regras”.
“Pela informação que temos, na celebração eucarística a que a notícia se refere, não estavam mais de seis participantes, além do presidente”, indica a nota, em referência a uma reportagem televisiva do último domingo.
Após realçar que se tratava de uma “celebração à porta fechada, portanto não pública”, o Gabinete Episcopal da Diocese da Guarda critica a recolha de imagens “de forma abusiva e sem autorização, no interior da igreja”.
A 21 de janeiro, a Conferência Episcopal anunciou a suspensão das celebrações “públicas” da Missa, em Portugal continental, na sequência do agravamento da pandemia de Covid-19 no país.
“Embora lamentando fazê-lo, a Conferência Episcopal Portuguesa determina a suspensão da celebração ‘pública’ da Eucaristia a partir de 23 de janeiro de 2021, bem como a suspensão de catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, até novas orientações”, referia o comunicado do episcopado.
OC