Guarda: D. Manuel Felício celebrou 12 anos como bispo diocesano

Bispo pede «empenhamento» de todos na preparação de eventos eclesiais de 2017

Guarda, 18 jan 2017 (Ecclesia) – O bispo da Guarda assinalou esta segunda-feira 12 anos ao serviço da diocese e fez uma “revisão” das opções e das iniciativas do último ano onde “a grande preocupação” foi preparar a assembleia diocesana que vai marcar as atividades em 2017.

Na reflexão enviada à Agência ECCLESIA, D. Manuel Felício afirma que o primeiro acontecimento que pede o empenhamento durante o novo ano é a assembleia diocesana em três sessões – abril, maio e junho.

“Esperamos sugestões refletidas para definir os caminhos pastorais que a nossa diocese há de percorrer nos próximos tempos”, observa o prelado.

A diocese vai receber três professores do Instituto de Ciências da Família, da Universidade de Salamanca, para perceber “mais e melhor os novos problemas da vida em família” e “descobrir caminhos de acompanhamento devido a cada caso”.

A formação nos dias a 2 e 3 de fevereiro surge no contexto da Exortação Apostólica do Papa Francisco ‘Amoris Laetitia’, de 2016, e do “motu proprio” do mesmo Papa intitulado “Mitis Judex Dominus Jesus”, sobre processos de declaração de nulidade matrimonial.

O centenário das Aparições de Fátima também vai mobilizar a Igreja na Guarda e o bispo diocesano adianta que “a vinda da imagem peregrina para percorrer o arciprestado de Seia, a partir do mês de março” é um “importante contributo”.

D. Manuel Felício refere também que desejam participar na Peregrinação Nacional de Pessoas com Deficiência a Fátima, em junho, e observa que a diocese “já tem estado envolvida” nos retiros de doentes, no santuário mariano.

Para além da preparação da assembleia diocesana, o bispo da Guarda destaca de 2016 a vivência do Jubileu da Misericórdia que “motivou um programa abrangente” que se realizou em “todos os arciprestados e paróquias”.

No documento também publicado no sítio online da Diocese da Guarda, o prelado aborda acontecimentos que marcaram “especialmente” a vida diocesana como as três Irmandades da Santa Casa da Misericórdia que celebraram cinco séculos de vida – Fundão, Gouveia e Sabugal -, a preparação e a participação na Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia, na Polónia, a participação no IV Congresso Eucarístico Nacional, em Fátima.

D. Manuel Felício começa por recordar que chegou à Diocese da Guarda há 16 anos como bispo coadjutor, nomeado pelo Papa João Paulo II.

“Nas minhas deslocações pela diocese, cheguei sempre casa com temperaturas negativas, compensadas, é certo, pelo forte calor humano que encontrei nos sacerdotes e nos fiéis em geral”, assinala.

CB/OC

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