Guarda: Bispo dirige mensagem a populações atingidas pelos incêndios florestais, pedindo ajuda do Estado

D. Manuel Felício fala em momento de «união e solidariedade»

Foto: Lusa

Guarda, 19 ago 2022 (Ecclesia) – O bispo da Guarda dirigiu uma mensagem às populações atingidos pelos incêndios florestais que estão a atingir a região, nos últimos dias, falando num momento de “união e solidariedade”, com apoios às vítimas.

“Esta é a hora de fortalecermos a nossa união e solidariedade, independentemente de serem averiguadas responsabilidades que terão existido ou não quer na prevenção quer no combate às chamas”, escreve D. Manuel Felício.

O responsável católico considera “legítimo” esperar que o Estado intervenha para “minorar prejuízos e a dor dos mais atingidos”.

“Fomos surpreendidos pelo fogo devastador que atingiu, nos últimos dias, quase todos os concelhos da Diocese da Guarda, destruindo florestas e ameaçando casas de habitação e vidas humanas”, recorda.

O bispo diocesano elogia o “acolhimento que as pessoas tiveram em casas particulares e instituições, assim como o apoio em refeições e outros meios às populações em geral e aos que no terreno combatiam as chamas”.

“A Diocese e o Bispo da Guarda acompanham as variadas situações e deixam uma palavra de esperança, no meio da natural dor que a destruição deste fogo provocou. Rezo por todos”, conclui D. Manuel Felício.

Um incêndio deflagrou na tarde de sábado no Concelho da Guarda, levando à evacuação da praia fluvial de Aldeia Viçosa e da povoação de Soida.

Depois de o incêndio na Serra da Estrela ter sido dado como dominado, um novo fogo atingiu o Concelho de Gouveia, no Distrito da Guarda.

Um grupo de seis autarcas pediu esta quinta-feira a declaração do “estado de calamidade para toda área do Parque Natural da Serra da Estrela”, após uma reunião realizada em Manteigas.

“Defendemos várias medidas: decretar com efeito imediato o estado de calamidade para toda área do Parque Natural da Serra da Estrela, a elaboração de um plano de revitalização deste nosso parque, nomeadamente, ao nível do seu ordenamento florestal, da paisagem, ao nível hídrico e turístico”, declarou o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, aos jornalistas.

OC

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