Guarda: Bispo apela à inscrição nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica

D. Manuel Felício destaca papel da disciplina na «descoberta do valor da vida»

EMRC
Foto: Jornal A Guarda

Guarda, 08 jun 2020 (Ecclesia) – O bispo da Guarda convidou os alunos e seus encarregados de educação à inscrição nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), que apresenta como “oportunidade para não perder”.

“Vale a pena escolher a matrícula nestas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica, as quais pretendem acompanhar os alunos na descoberta desse outro saber para boa organização da sua vida pessoal e comunitária”, escreve D. Manuel Felício, numa mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA pelo jornal ‘A Guarda’.

O responsável católico sustenta que a disciplina de EMRC é uma “oportunidade oferecida, nas escolas públicas, a todos os alunos para progredirem na descoberta do valor da vida”.

“Pela Escola passam muitos saberes, que naturalmente enriquecem os alunos e lhes dão competências necessárias para o bom desempenho das variadas tarefas que têm de cumprir”, acrescenta.

Segundo o bispo da Guarda, neste contexto existe “um saber maior, que pretende conjugar todos os outros saberes e colocá-los ao serviço do bem completo de todas e cada uma das pessoas”.

As aulas de Educação Moral e Religiosa Católica pretendem cultivar este saber, acompanhando os alunos e abrindo-lhes caminhos de vida verdadeiramente feliz”.

D. Manuel Felício considera que compete aos pais e encarregados de educação, em diálogo com os seus educandos, “fazer a escolha desta matrícula e acompanhá-los, também ao longo do ano, nos processos que estas aulas envolvem”.

“A experiência tem-nos dito que vale a pena escolher a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica”, insiste.

A lei prevê a oferta obrigatória da disciplina curricular de Educação Moral e Religiosa Católica do Ensino Básico ao Secundário; neste ano letivo 2019/2020, passou a integrar as matrizes dos cursos profissionais (Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho).

A Concordata assinada em 2004 entre Portugal e a Santa Sé consagra a existência da disciplina de EMRC, sendo os professores propostos pelos bispos, nomeados pelo Estado e pagos pela tutela; é uma componente do currículo nacional, de oferta obrigatória por parte dos estabelecimentos de ensino e de frequência facultativa.

OC

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Agência ECCLESIA

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