Grão-mestre da Ordem de Malta apresenta ao Papa nova obra de ajuda humanitária

Bento XVI recebeu esta quinta-feira no Vaticano Fra Andrew Bertie, grão-mestre da Soberana Ordem de Malta, acompanhado pelos membros do Soberano Conselho, que o auxiliam no governo destas instituições. Durante a visita apresentou-se ao Papa o início das actividades, a partir desta sexta-feira, do «Malteser International», o corpo de auxílio internacional para a ajuda médica e humanitária da Ordem. A ocasião da audiência foi a celebração da festa do patrono da Ordem de Malta, São João Batista, que acontece a 24 de Junho. O Papa Bento XVI é também membro da Ordem de Malta. Entre os temas tratados no encontro, segundo referem fontes internas, destacam o respeito da Ordem de Malta pelo Santo Padre, «a espiritualidade da Ordem no serviço aos mais pobres, o compromisso da Ordem de trabalhar de forma incansável por reconstruir a plena e visível unidade de todos os cristãos, as iniciativas em defesa da dignidade do homem, da família e para a família». Na audiência, falou-se também da «luta contra a pobreza, contra a marginalização e contra as grandes pandemias na África (Sida, tuberculose e lepra), bem como da realização de obras hospitalares no continente africano». O «Malteser International», que substitui os Corpos de Emergência da Ordem, realiza nestes momentos missões em 35 países com mais de 150 projectos. A Ordem conta com 11.500 membros (damas e cavaleiros) e com 80.000 voluntários permanentes, com os quais colabora uma equipa de alto nível profissional – 10.000 médicos, enfermeiros, paramédicos, colaboradores, etc. -, que colaboram na sua obra de assistência aos pobres e doentes. A Soberana Ordem Militar e Hospitalar de São João de Jerusalém, de Rodas e de Malta, mais conhecida como a Soberana Ordem de Malta, tem um carácter duplo: é uma das mais antigas ordens religiosas católicas, sendo fundada em Jerusalém ao redor do ano 1050 (celebrou o nono centenário da sua fundação oficial em 1999); ao mesmo tempo, sempre foi reconhecida pelas nações como um ente independente de Direito Internacional. Mais informação em www.orderofmalta.org

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