João Paulo II manifestou na manhã de hoje o desejo de que as grandes religiões se unam para “eliminar as causas sociais e culturais do terrorismo”. “Estou convencido de que as confissões cristãs e as grandes religiões da humanidades devem colaborar entre elas para eliminar as causas sociais e culturais do terrorismo, favorecendo uma maior consciência da unidade do género humano”, disse ao receber o novo embaixador do Qatar na Santa Sé. O Papa exprimiu a sua preocupação face à “situação dramática na Terra Santa” e pediu à comunidade internacional que assuma o dever de “trabalhar com insistência junto das partes em causa para que se desenvolvam verdadeiras negociações”. No discurso a todos os embaixadores recebidos esta manhã, quatro no total, João Paulo II aproveitou para afirmar a necessidade de um maior “senso moral” nos actores da vida pública, em particular nos domínios políticos e económicos. O Papa apelou ainda a uma “mundialização” da solidariedade e da fraternidade. “O futuro dos povos e a esperança para o mundo dependem do respeito destes valores humanos fundamentais”, concluiu. Notícias relacionadas • João Paulo II diz que Israel e Palestina têm de sair da situação actual • João Paulo II em campanha pelo reconhecimento das «raízes espirituais» da Europa