Gaudete

Joaquim Pinheiro, Diocese do Funchal

Com todas as suas consequências, a pandemia tem colocado à prova, de formas distintas, a nossa condição humana. É extremamente complexo encontrar motivos de júbilo nestes longos meses, mas os valores do catolicismo e a própria fé têm sido para muitos um porto-seguro que potencia o rejuvenescimento do ânimo e da esperança. A alegria na tribulação pode parecer estranha ou bizarra, sobretudo quando o sofrimento de tantos parece não ter fim. Contudo, trata-se de uma alegria interior, alimentada por uma fé dinâmica que olha pelo Outro, mesmo que seja muito diferente de nós.

Estes tempos exigem de cada um, nas suas actividades pessoais e profissionais, uma renovada alegria, vivida interiormente e que possa ser transmitida aos que connosco se cruzam. Tal como Jesus foi tantas vezes ao encontro, assim também nós imitemos esse movimento para estarmos mais próximos.

A verdadeira sabedoria não é tanto sobressair nas nossas acções individuais, mas conseguirmos, acima de tudo, ser generosos com os demais. Na verdade, a alegria, nutrida pela generosidade, é tão mais forte se se replicar no coração dos outros.

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Agência ECCLESIA

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