Funchal: D. António Carrilho pede para que se rompa com o egoísmo e individualismo

Funchal, 10 Mar (Ecclesia) – O bispo do Funchal considerou, nesta quarta-feira, que é necessário “romper com o egoísmo e o individualismo, desenvolvendo uma cultura de solidariedade”.

Na sua homilia de quarta-feira de Cinzas, D. António Carrilho afirmou também que pretensão da “cultura laica actual de construir uma sociedade sem Deus, com a nova «idolatria do mercado», potenciadora de desigualdades, conduz a família humana a caminhos de tristeza, de angústia e até de desespero”.

Para os Bispos Portugueses, fazendo-se eco do Ano Europeu do Voluntariado que está a decorrer, um dos “sinais mais promissores de esperança na construção de uma humanidade fraterna e feliz está patente na experiência alargada e crescente do voluntariado” – salientou o prelado madeirense.

No entanto, a Igreja sabe que somente “pautando a vida por critérios evangélicos, poderá desenvolver uma verdadeira «cultura da compaixão», em ordem à construção de uma sociedade mais humana, mais justa e mais fraterna”.

Mediante as suas instituições e organismos de solidariedade social, a Igreja tem vindo a “promover a dignidade humana, a nível cultural e dos princípios, mas, de modo especial, em situações concretas de novas formas de pobreza e exclusão social, dispensando particular apoio às famílias atingidas pelo desemprego e a todos aqueles que sofrem a solidão, o abandono e a marginalização” – acentua D. António Carrilho.

LFS

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