Funchal: Bispo pede aos cristãos «empenho por uma sociedade nova»

O dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses foi celebrada esta sexta-feira

Funchal, Madeira, 02 jul 2016 (Ecclesia) – No dia da Região Autónoma da Madeira
e das Comunidades Madeirenses, celebrada esta sexta-feira, o bispo do Funchal apontou que os cristãos têm de ser "cidadãos edificadores de um mundo novo".

Citando o Papa Francisco a propósito do peso da crise para famílias e jovens, D. António Carrilho disse que se trata de uma "questão de cidadania que a todos obriga", "importa sobretudo congregar esforços e vontades, na concretização de políticas concertadas de desenvolvimento integral e de participação responsável e solidária de todos os cidadãos e instituições".

"Quanto a nós cristãos, em particular, estamos obrigados, em consciência e por exigência da própria fé, a ser cidadãos edificadores de um mundo novo, conhecendo os nossos deveres, direitos e responsabilidades sociais, e participando com generoso empenho no desenvolvimento de uma sociedade nova, ao serviço do Homem integral", disse na sua homília divulgada pelo site da diocese.

Ao celebrar o Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses o prelado fez ainda memória aos "homens e mulheres notáveis na santidade, na vida social, no campo da educação, na literatura, nas artes e na ciência” que contribuíram para o desenvolvimento da ilha".

D. António Carrilho deixou ainda uma "palavra de saudação e de estímulo" para os emigrantes que, dão "também um precioso testemunho da sua fé cristã assumindo, sem vergonha e até com entusiasmo, as tradições religiosas que receberam desde o berço e que, por sua vez, se esforçam por transmitir a seus filhos e netos". 

"Com alegria verificamos que o fator religioso continua a ser um elo forte familiar e de união às ilhas de origem", acrescentou.

O bispo do Funchal terminou ainda associando-se de modo especial à "comunidade portuguesa da Venezuela perante as dificuldades que atingem, atualmente, tantas das suas famílias".

A celebração do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses foi considerada também por D. António Carrilho uma ocasião para cada um ser "chamado a dar o seu melhor, em todos os campos da vida eclesial, social, económica, política e cultural, para que a sociedade de hoje e do amanhã seja a expressão do trabalho, dedicação e generosidade de todos", concluiu.

SN

 

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