D. Nuno Brás reage à morte do arcebispo emérito de Évora, natural da Madeira
Funchal, Madeira, 19 mar 2019 (Ecclesia) – O bispo do Funchal, D. Nuno Brás, elogiou hoje o “testemunho cristão” de D. Maurílio de Gouveia, arcebispo emérito de Évora, que faleceu esta tarde na Madeira, de onde era natural.
“Tive oportunidade de visitar várias vezes o senhor D. Maurílio durante a sua doença, e pude receber o seu testemunho cristão de serenidade e entrega total nas mãos de Deus”, refere uma nota divulgada pela Diocese do Funchal.
O arcebispo emérito de Évora faleceu no Eremitério de Maria Serena, em Gaula, aos 86 anos de idade, na sequência de doença prolongada.
D. Maurílio de Gouveia nasceu a 5 de agosto de 1932 em Santa Luzia, no Funchal, e foi ordenado sacerdote a 4 de junho de 1955; após ser nomeado auxiliar de Lisboa, pelo Papa Paulo VI, foi ordenado bispo a 13 de janeiro de 1974, na Sé do Funchal; foi arcebispo de Évora entre 1981 e 2007.
“São José, patrono da Igreja, homem do silêncio e da fé, quis conduzi-lo até ao Pai, até ao Céu. Rezemos por este nosso irmão arcebispo, e peçamos ao Senhor que o acolha na sua misericórdia, na eternidade feliz que ele anunciou e na qual sempre esperou”, escreve D. Nuno Brás.
Os restos mortais de D. Maurílio de Gouveia estão em câmara ardente, no Eremitério de Maria Serena, antes de serem transladados para a Catedral do Funchal, onde decorrerão as exéquias solenes.
O corpo será posteriormente transladado para a Basílica Metropolitana de Évora, para a celebração de exéquias, ficando sepultado numa capela lateral da Igreja do Espírito Santo.
OC