Funchal: Bispo convida a «não ter vergonha de tocar as misérias humanas»

D. António Carrilho incentivou a prestar atenção «às novas situações e necessidades»

Funchal, Madeira, 14 abr 2017 (Ecclesia) – O bispo do Funchal afirmou esta quinta-feira que Jesus ensina «a não ter vergonha de tocar as misérias humanas» e pediu “atenção às novas situações e necessidades”, na homilia da Missa da Ceia do Senhor, presidida na catedral.

“Jesus ensina-nos a não ter vergonha de tocar as misérias humanas e convida-nos ao acolhimento, ao serviço fraterno, sem protagonismos ou interesses mesquinhos”, disse D. António Carrilho.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, pelo Gabinete de Informação da Diocese do Funchal, o bispo explicou que a partir do ensinamento de Jesus é preciso prestar atenção “às novas situações e necessidades”.

“O caso clamoroso dos cristãos perseguidos, dos refugiados e vítimas do terrorismo”, foram exemplos apresentados esta quinta-feira, na catedral do Funchal.

D. António Carrilho explicou que na Missa da Ceia do Senhor celebram a instituição da Eucaristia, a instituição do Sacerdócio e “o sacramento do Amor”.

“A Eucaristia é o sacramento da unidade e da comunhão eclesial, é o maior tesouro da Igreja. A Missa dá-nos força para caminharmos com os irmãos necessitados, impele a construir um mundo mais humano”, desenvolveu.

D. António Carrilho na recriação do gesto do lava-pés contou com a colaboração de três membros da Confraria do Santíssimo da Paróquia da Sé, três seminaristas e seis utentes da Casa de Saúde de São João de Deus.

Na manhã desta quinta-feira, na Missa Crismal, o bispo do Funchal apelou a “uma Igreja unida, viva e comprometida” para a realização da tarefa pastoral “prioritária, que é a nova evangelização”.

A celebração que inclui a bênção dos óleos e a renovação das promessas sacerdotais de todo o clero contou com a presença do bispo emérito, D. Teodoro de Faria.

D. António Carrilho assinalou que “o sacerdote é um profeta da esperança e da alegria”, como “homens novos para um mundo novo” e recordando o lema pastoral 2016/2017 – ‘Viver em Igreja a alegria de ser cristão’ – convidou a “viver em presbitério a alegria de ser padre”.

“Anunciar o projeto de Deus para a humanidade, dar a conhecer e testemunhar Jesus Cristo e o Evangelho”, são competências dos sacerdotes, assinalou.

Na Sé do Funchal, o bispo diocesano realçou que é importante a vivência de “uma autêntica espiritualidade sacerdotal” devido às “dificuldades, incompreensões e sofrimento” do trabalho apostólico, mais que a “dimensão social da fé”.

CB

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