Fórum/Festa de EMRC de Viana continua a congregar muitos alunos

O Fórum/Festa da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) juntou ontem, no Centro Desportivo de Melgaço, cerca de 3.500 alunos das escolas preparatórias e secundárias de todos os concelhos que integram a diocese de Viana do Castelo. Este encontro anual dos alunos desta disciplina continua a registar uma grande adesão porque, diz uma grande maioria dos alunos, «é fixe», já que lhes possibilita um encontro periódico com outros colegas e conhecer novas pessoas e fazer amizades. Fazer novas amizades era o que entusiasmava a tímida Catarina que pela primeira vez veio ao Fórum e lamentava a chuva que se fez sentir ao longo de quase toda a manhã, que perturbou o andamento do encontro e a permanência mais atenta dos jovens nos recintos do encontro, todos ao ar livre. Já Juliana, da Escola de Ponte da Barca, retornou ao Fórum/Festa porque gostou da actividade realizada em Valença e foi a forma de reencontrar amigos feitos naquela jornada. «Ao longo do ano mantivemos contacto» por sms e messenger, conta esta aluna, que logo à chegada a Melgaço se dirigiu ao ponto de encontro combinado por aqueles meios electrónicos. Num tempo em que transmitir valores se reveste de grande dificuldade, um dos professores que acompanhava alunos, por entre os dentes, foi dizendo que a disciplina de EMRC continua «florescente» em algumas escolas, graças a este encontro que continua a entusiasmar os jovens. O Bispo de Viana do Castelo passou pelo Fórum, precisamente num dos momentos que mais choveu, para os entusiasmar para a caminhada da vida e pedir-lhes que nunca percam a alegria de viver. Com a família na sua relação com a escola, cuja ponte é feita por cada um dos jovens, por pano de fundo, D. José Pedreira assinalou que a família tem um «peso» cada vez menor na formação e estruturação da vida dos jovens, atendendo ao tempo que estes passam na escola. Contudo, a escola, o que ela proporciona a cada jovem, é cada vez mais fundamental, frisou o bispo diocesano, salientando que «a nova pobreza» se vai fixar no seio daqueles que não têm «escolaridade e uma formação especializada ». D. José Pedreira terminou a curta intervenção, pedindo aos jovens que conservem sempre a curiosidade de espírito porque a sua vida vai necessitar de uma permanente aprendizagem ao longo do tempo. Os alunos de EMRC, depois de uma manhã em que cada escola se apresentou por meio de danças e canções, durante uma pequena parte da tarde foram brindados com a actuação de um conjunto musical.

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