Focolares mobilizaram 1200 pessoas nas Mariápolis de Verão

Terminaram esta segunda-feira as Mariápolis – encontros de Verão do Movimento dos Focolares – que este ano, em Portugal, se realizaram simultaneamente em Viana do Castelo, Albergaria-a-velha e Alcobaça. Estiveram presentes 1200 participantes, na grande maioria jovens, provenientes de todas as partes do país Nas Mariápolis foi proposto aos participantes um novo estilo de vida baseado na lei evangélica do amor recíproco. Jovens, adultos, crianças, famílias, puderam experimentar durante quatro dias, o que significa viver numa sociedade renovada onde todos se amam nas pequenas coisas do dia a dia. Workshops, passeios, jogos, momentos artísticos, troca de experiências, diálogo, foram ocasião para que pessoas de todas as idades, profissões e condições sociais experimentassem que é possível construir uma sociedade nova sem barreiras porque baseada no amor proposto por Jesus e que é regra de ouro também em outras religiões: “Faz aos outros aquilo que gostarias que fizessem a ti”. Na conclusão, foi lançada a todos a proposta de cada um ser protagonista, na sua cidade, na edificação de uma sociedade nova baseada em relacionamentos verdadeiros, únicos capazes de construir a paz. Mais informações: www.focolares.org.pt Focolares Esta experiência eclesial começou em 1943, na cidade italiana de Trento, e difundiu- se depois pela Europa (a partir de 1952), América Latina e do Norte (1959), África e Ásia (1966), e Austrália (1967). A fundadora dos Focolares, Chiara Lubich, iniciou o Movimento no contexto da II Guerra Mundial, onde, com algumas companheiras, prestava assistência aos bairros mais pobres de Trento. A sua acção suscitou um movimento de renovação espiritual e social — a espiritualidade da unidade, nitidamente comunitária – e abriu espaços de diálogo com pessoas e instituições dos mais variados quadrantes político-sociais, religiosos e culturais. Esta perspectiva mais abrangente dos dinamismos sociais faz com que o Movimento também articule no seu seio diversas ramificações, se multiplique por inúmeras actividades de cariz caritativo e aja no campo da cultura — a escola Abba para a elaboração de uma cultura renovada — e no da economia — o projecto Economia de Comunhão, ao qual estão vinculadas mais de 700 empresas —, organize pequenas cidades de testemunho e mantenha, igualmente, obras sociais, editoras e revistas. O Movimento dos Focolares foi aprovado pela Santa Sé em 1962 e foi reconhecido ao longo dos anos pelas Igrejas ortodoxa, anglicana e luterana, pelas diversas religiões e por organismos culturais e internacionais. As Mariápolis permanentes são, no entanto, a melhor forma de expressão do carisma deste movimento eclesial. Constituídas por casas, escolas e empresas, estes pequenos aglomerados populacionais tentam manifestar a plena comunhão de todas as riquezas culturais, espirituais e materiais. Actualmente, existem 33 Mariápolis permanentes, em cinco continentes, onde acorrem milhares de jovens e adultos, crianças e adolescentes, famílias e sacerdotes, religiosos e religiosas de várias congregações, e bispos.

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