Apelo deixado no Conselho dos Direitos Humanos da ONU
Genebra, Suíça, 07 mar 2016 (Ecclesia) – O representante da Santa Sé no Conselho dos Direitos Humanos da ONU defendeu a necessidade de criar um processo “justo e transparente” para enfrentar a questão das dívidas públicas, a nível internacional.
“Os Estados e a comunidade internacional deveriam implementar com urgência reformas do mercado financeiro, de forma a combater e prevenir a instabilidade financeira, a dívida excessiva e as crises financeiras”, disse hoje D. Richard Gyhra, durante a sessão que decorreu em Genebra, Suíça.
O responsável recordou o impacto da crise de 2008, que considerou ter tido origem em dois “fatores determinantes”: gastos e empréstimos irresponsáveis.
“Ao reafirmar o princípio de que as dívidas são para pagar, é preciso encontrar formas quem não comprometam o direito fundamental dos povos à subsistência e ao progresso”, acrescentou, numa intervenção enviada hoje à Agência ECCLESIA.
A Santa Sé propôs diante do organismo das Nações Unidas uma suspensão “temporária” do pagamento da dívida para os países em dificuldades, de forma a “travar o crescimento da dívida como consequência da crise económica global”.
OC