Feira do Livro: Editoras católicas esperam manter e aumentar nível de vendas

Lisboa, 30 abr 2011 (Ecclesia) – Três das editoras católicas presentes na 81.ª Feira do Livro, que começou esta quinta-feira em Lisboa, preveem aumentar ou manter o nível de transações das edições anteriores.

Em artigo publicado no site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, a responsável pela editora Principia, Carmo Diniz, refere que espera “aumentar as vendas das novidades com os dois últimos livros do Papa” – o segundo volume da trilogia ‘Jesus de Nazaré’ e ‘Luz do Mundo’.

“O volume de vendas da Feira do Livro é muito variável e assenta grandemente nos livros em promoção”, assinala a responsável, que entre as publicações lançadas pela sua editora destaca ‘Léxico da Família’, ‘Compêndio da Doutrina Social da Igreja’ e ‘Manual de Bioética’.

Para a irmã Eliete Duarte, das Paulinas, “as previsões são muito boas”, esperando-se “pelo menos um aumento de 10% nos exemplares vendidos”, chegando às seis mil cópias.

‘O Tesouro Escondido’, ‘Ir à Igreja Porquê’ e ‘Jesus Hoje’ são os títulos realçados pela editora, que agendou mais de uma dezena de ações promocionais para a Feira do Livro de Lisboa, como lançamentos e sessões de autógrafos.

A editora brasileira Vozes espera que o volume de vendas se mantenha inalterado, com 60% das obras a serem dedicadas a temas de “índole marcadamente cultural”, em áreas como psicologia, sociologia, pedagogia, dinâmicas de grupo e filosofia.

Catarina Boavida, da filial portuguesa, explica igualmente que os restantes títulos vendidos em anos anteriores se referem a livros de inspiração religiosa, com maior relevo para publicações “da chamada espiritualidade mais leve e de autoajuda”.

O ‘Vocabulário de Teologia Bíblica’, ‘Minutos de Sabedoria’ e ‘Administração Espiritual do Tempo’ são três obras das obras destacadas pela responsável, para quem Portugal “ainda está muito aquém” de outros mercados no que se refere à edição de novos títulos.

“Acredito que há um longo caminho a percorrer na edição de inspiração católica”, salienta Catarina Boavida, que acrescenta: “Mais que o público (pois este existe), falta ousadia por parte dos editores para fomentar um maior interesse pelo tema”.

Carmo Diniz considera que “a edição dos livros católicos em Portugal tem vindo a fazer um percurso interessante e uma evolução que está ligada ao aumento do interesse geral dos leitores pelo estudo dos temas religiosos”.

Eliete Duarte também tem uma opinião favorável sobre a edição católica: “Penso que nos últimos anos ouve um crescimento não só a nível de quantidade de títulos publicados, mas sobretudo de qualidade”.

RM

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