Irmã Conceição Cabrita explica que visitantes «pedem e procuram mais» livros de dimensão espiritual, que ajudem «a compreender estes momentos» pandémicos
Lisboa, 04 set 2020 (Ecclesia) – A irmã Conceição Cabrita, responsável pela presença da Paulinas Editora na Feira do Livro de Lisboa, disse que acreditam que pelas publicações pode “transmitir algo de bom às pessoas” e, por isso, esta presença “é um dever e uma alegria”.
“As nossas edições não só tratam do aspeto espiritual ou religioso da própria pessoa, mas também o aspeto humano. Acreditamos é que cada palavra, cada mensagem, que transmitem os livros vai ajudar a crescer a pessoa nas suas diferentes dimensões humana e espiritual”, explicou a religiosa do Instituto Missionário Filhas de São Paulo em declarações à Agência ECCLESIA.
A irmã Conceição Cabrita afirmou que a habitual presença da Paulinas Editora na Feira do Livro de Lisboa “não é uma obrigação” mas “é um dever e até uma alegria” estar no evento livreiro e sublinha que acreditam que através do livro podem “transmitir algo de bom às pessoas, seja a nível religioso, seja a nível humano”.
A 90.ª Feira do Livro de Lisboa “é diferente de todas as outras” por causa do também “momento diferente de todos os outros”, causado pela pandemia do novo coronavírus Covid-19, o que se reflete na procura dos livros nos pavilhões B36, B38, B40.
“Aquilo que as pessoas pedem mais e procuram mais é a dimensão espiritual, que lhe possa ajudar a compreender também estes momentos”, adianta a irmã Conceição Cabrita.
Neste contexto, a religiosa assinala que, nos últimos meses, a Paulinas Editora tem publicado livros que “ajude as pessoas a compreender estes momentos que vivem” que são “um bocadinho confusos” e que “também lhes traz algumas interrogações”.
“O facto de estar a haver a feira do livro trouxe-lhes um sentido de liberdade. É como se sentissem voltar à normalidade e isto é muito bom”, realça sobre o evento que decorre no parque Eduardo VII, até 13 de setembro.
A irmã Conceição Cabrita destaca dois livros do Papa Francisco, ‘vida após a pandemia’, com “uma mensagem de esperança”, e ‘a nossa mãe terra’, sobre a ecologia; ‘Ressurgir – 40 perguntas sobre a pandemia’, com reflexões de diversos autores e personalidades portuguesas, e que “está a ter uma grande aceitação”.
A responsável pela presença da Paulinas Editora na Feira do Livro de Lisboa destaca a importância desta participação que é diferente da experiência das livrarias online porque quando a pessoa vai ao stand “toca, tem necessidade de ver o que está dentro”.
“É diferente, completamente, é mais próximo”, acrescenta, salientando “o contacto, a relação, o diálogo” que estabelecem “com as pessoas”.
E, segundo a irmã Conceição Cabrita, também têm “de ser propositivos”, por isso existe a “preocupação” de quando uma pessoa está “a observar” os livros perguntar se “procura alguma coisa específico”.
“E aí a pessoa abre-se e começa a dialogar e a gente procura dar o livro conforme a sua necessidade”, explica a religiosa do Instituto Missionário Filhas de São Paulo.
HM/CB