Acção de Formação dos Centros Sociais Paroquiais da diocese de Lisboa Se resolvessem “fechar as portas seria o fim do mundo. Haveria uma grande «bronca» porque nós satisfazemos necessidades que o Estado não está a satisfazer” – disse à Agência ECCLESIA Mário Ganhão Pereira, director do Departamento da Pastoral Social do Patriarcado de Lisboa, a propósito dos 141 Centros Sociais Paroquiais (CSP) desta diocese que estiveram reunidos, dia 6 de Março, num seminário sobre “A Posição e o Papel dos Técnicos nos Centros Sociais Paroquiais”. A Pastoral Social tem de “estar cada vez mais organizada” porque “temos que ultrapassar a fase artesanal de funcionamento” para cumprir melhor os objectivos – foi o grande desafio lançado nesta acção de formação promovida por aquele Departamento em conjunto com a Universidade Católica Portuguesa. Ao todo estiveram presentes cerca de 150 participantes que referiram que os CSP “não pretendem substituir-se ao Estado” mas no fundo “são órgãos que satisfazem as necessidades das populações”. E adianta: “somos complementares mas essenciais”. Quando o Estado não satisfaz estas necessidades – acentua Mário Ganhão Pereira – “os CSP dão respostas em várias vertentes: apoio à família (infantários, creches e ATLs) e no apoio à Terceira Idade (apoio domiciliário, centros de dia e lares). Auxílios às pessoas mas também “temos tidos acordos de cooperação com vários ministérios” e parcerias com as Juntas de Freguesia. A vertente social da Igreja é a “face mais visível” mas não é apenas as dos CSP. Também “temos colaboração com as misericórdias” (cerca de 30 nesta diocese) e com “as instituições das ordens religiosas” – finalizou Mário Ganhão Pereira.
