Fátima: Santuário promove simpósio para «recentrar» cristãos na humanidade e na fé

Iniciativa «Quereis oferecer-vos a Deus» está marcada para 15 de junho, no âmbito da preparação para o Centenário das Aparições

Lisboa, 21 mai 2012 (Ecclesia) – O simpósio “Quereis oferecer-vos a Deus?” que o Santuário de Fátima marcou para junho, para preparar o Centenário das Aparições, vai dar aos cristãos a hipótese de se reencontrarem humana e espiritualmente, diz o padre José Frazão Correia.

Em entrevista à sala de imprensa daquele local de culto, publicada hoje na internet, o sacerdote jesuíta e membro da comissão organizadora do simpósio, refere-se a esta iniciativa “teológico-pastoral” como uma “oportunidade de recentrar um traço essencial na compreensão da humanidade e da fé”.

Inserido no programa religioso e cultural que antecede a comemoração do Centenário das Aparições de Fátima, marcado para 2017, o evento vai retomar, entre 15 e 17 de junho, a pergunta que os três pastorinhos escutaram de Nossa Senhora, há 95 anos atrás, e que tem servido de base ao ano pastoral do Santuário.

Atualmente com cerca de 250 pessoas inscritas, a iniciativa desafia as pessoas a apresentarem e a refletirem sobre “horizontes contemporâneos” de entrega pessoal a Deus.

Para o padre José Frazão Correia, “é muito bom verificar que o lugar sagrado de Fátima”, para além de “criar espaço para a oração e para a caridade, promove, igualmente, o pensamento e a criação artística”.

Responsável pela formação em Filosofia da Companhia de Jesus e professor na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, em Braga, o sacerdote vai ter a seu cargo uma das conferências do simpósio, subordinada ao tema “A dádiva de si narrada em Jesus – revelação de Deus e plenitude humana”.

Segundo o próprio, irá estar em destaque a “história afetiva e efetiva de Jesus de Nazaré”, que a cada passo, na vida, na morte, com “a força dos seus gestos e a poética das suas palavras”, deu a conhecer aos homens um Deus que “é dom incondicional de si para a vida de todos, inimigos incluídos”.

“Esta é a verdade que salva, resgatando o humano da morte que sempre vem do querer proteger a própria vida a qualquer custo, até do sacrifício dos afetos mais sinceros e dos laços humanos mais caros”, sublinha.

SISF/JCP

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Agência ECCLESIA

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