Fátima, 14 dez 2016 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima apresentou Maria como “o melhor modelo de vivência” do tempo do Advento esta terça-feira, na última peregrinação mensal de 2016 à Cova da Iria, em que se faz memória das Aparições.
“Com ela [Maria] somos convidados a aprender a preparar o nosso coração para acolher Jesus, que transforma a pequena história da vida de cada um de nós em história de salvação”, disse o padre Carlos Cabecinhas na Basílica da Santíssima Trindade.
Na homilia da Missa a que presidiu, o sacerdote explicou que Maria “é o melhor modelo de vivência deste tempo do Advento” porque aprende-se “a fazer um tempo de escuta”, “de disponibilidade e de conversão” e de “oração”.
Neste contexto, na Eucaristia em que se fez memória das Aparições, o reitor afirmou que o “sim” da Maria “é um desafio permanente”.
“A conversão a que o tempo do Advento nos desafia é precisamente esta reorientação da nossa vida pela vontade de Deus, em total disponibilidade, como Maria”, referiu o padre Carlos Cabecinhas.
Segundo o reitor do santuário mariano é preciso ser-se capaz de imitar a mãe de Jesus “nas suas atitudes, acolher a sua mensagem” e assinalou que os cristãos recorrem “confiantes à sua ajuda e proteção” porque Cristo confiou aos seus “cuidados”.
“É nossa Mãe, está sempre atenta às nossas súplicas e a ela recorremos confiantes em todas as dificuldades”, frisou, destacando que é esse “conforto materno” que se encontram no santuário, presente “nos acontecimentos de Fátima”.
O Serviço do Informação do Santuário de Fátima divulga ainda que a última peregrinação mensal de 2016 ao local de culto começou com o Rosário na Capelinha das Aparições de onde seguiram em procissão para à Basílica da Santíssima Trindade e terminou com a Procissão do Adeus.
CB/OC